Liberdade.

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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Conviver com a morte.

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Como encarar a morte.


“Não é que eu tenha medo de morrer. Eu apenas não quero estar lá quando isso acontecer.”
Woody Allen

Assim se expressou Woody Allen, ao comentar a nossa ambivalência sobre a única coisa sobre a qual todos nós podemos ter absoluta e irrefutável certeza: - vamos morrer.

Por um lado, é quase um lugar-comum afirmar que é o sofrimento que tememos, e não a aniquilação. Mas alguém que tem experiência com a morte de um ente querido ou mesmo aqueles que enfrentam a morte diariamente profissionalmente, sabem que ela não é incidente tão trivial assim.


Somos uma cultura que omite e nega a morte, mesmo estando no caminho da morte tentamos esquecê-la e manter fora das nossas vistas qualquer coisa que a lembre ou a traga para perto.


Quando Ludwig Wittgenstein (Ludwig Joseph Johann Wittgenstein – 1889/1951 - filósofo austríaco) escreveu: “- a morte não é um acontecimento na vida”, ele quis dizer que é muito difícil ter controle sobre ela, pois ela põe fim exatamente à vida.


Então, como podemos pensar nela? O que devemos fazer na presença dela? Quais os recursos que estão à disposição para nos ajudar a lidar com ela?


Para respondermos essas questões podemos buscar o que os filósofos, teólogos, cineastas e poetas têm pensado sobre a morte. Vamos perguntar se existe essa tal coisa de uma “boa morte” e como podemos não lamentar a perda dos outros. Vamos ver se conseguimos ter um vislumbre do que podemos chamar de "uma grande aventura”. Vamos buscar no pensamento desses autores as respostas para as incógnitas que afligem a humanidade.

Eduardo G. Souza.
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