Liberdade.

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Porque não existe outra pretensão em nossos escritos, que não seja expressar o nosso pensamento, nossa forma de ver e sentir o mundo, o Homem e a Vida.
Se você acreditar seja necessário e ético, favor indicar a origem e o Autor. Ficamos lhe devendo essa!
Um grande abraço.
Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

domingo, 27 de dezembro de 2009

PAZ E FELICIDADE.


Como alcançar a Paz Interior e a Felicidade




Um mendigo estava sentado à entrada de uma Igreja há mais de trinta anos. Um dia, um desconhecido entrou na Igreja. "Uma esmola pelo Amor de Deus", resmungou o mendigo, estendendo mecanicamente seu velho chapéu. "Não tenho nada para lhe dar", disse o estranho. Então ele perguntou: "Em que você está sentado? "Em nada", respondeu o mendigo. "É apenas uma caixa velha. Estou sentado sobre ela há muito tempo”. "E nunca olhou dentro dela?", perguntou o estranho. "Não", disse o mendigo. "Porque olhar? Não há nada dentro". "Você tem que olhar dentro dela!", insistiu o estranho. O mendigo resolveu abrir a tampa. Com espanto, incredulidade e excitação, ele viu que a caixa estava cheia de antigas moedas de ouro.

Muitas vezes buscamos incessantemente a Paz e a Felicidade, procuramos na riqueza, no poder, nas relações sociais, etc., mas esquecemos de buscar onde sempre estiveram ao nosso dispor. Dentro de nós mesmo!

A Paz Interior (ou paz da mente) se refere a um estado de estar mental e espiritualmente em tranquilidade, para manter-se forte diante da insegurança, da discórdia ou do estresse. Estar "em paz" é fundamental para ser saudável e o oposto, ficar estressado ou ansioso, é prejudicial à saúde. A paz de espírito está geralmente associada à bem-aventurança e a felicidade.

Para encontrar a Paz, basta levantar a tampa da caixa em estivemos sentados sobre ela durante muito tempo, a caixa somos nós e a tampa a consciência e a introspecção.

Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama, enfatiza a importância da paz interior, para a paz no mundo: "A questão real, as preocupações do mundo com uma paz duradoura dos seres humanos, são sentimentos básicos da humanidade, e também estão nas suas raízes. Através de paz interior, a paz no mundo real poderá ser alcançada. Assim a importância da responsabilidade individual é bastante clara, uma atmosfera de paz deve ser criada primeiro dentro de nós mesmos, então, gradualmente expandida para incluir as nossas famílias, nossas comunidades e, finalmente, todo o planeta.”

A maioria das pessoas é preparada, através de nossos sentidos, para interagir com o mundo fora de nós mesmos. Na verdade os nossos sentidos parecem especificamente concebidos para ligar-nos às coisas do mundo. Raramente nós vamos para dentro, nós continuamente nos movemos para fora através dos sentidos.

É por isso que a introspecção pode ser tão útil. Através da introspecção, nós vamos para dentro, para o nosso interior. Se nós olhamos por trás dos sentidos, poderemos encontrar um mundo bonito e alegre oculto dentro de nós.

A chave desse segredo nos foi dada, ela está no VITRIOL, abreviatura das palavras da frase em latim: “Visita Interiorem Terrae, Rectificandoque, Invenies Occultum Lapidem”, ao pé da letra isto significa: “visita o interior da terra e, retificando-te, encontrarás a pedra oculta”. O verdadeiro iniciado sabe onde encontrar a pedra oculta, e assim viver em verdadeira Paz e Felicidade.


Eduardo Gomes de Souza

REVOLUÇÃO INTERIOR.


Como combater a revolta e a rebeldia interior?




Pela revolução interior, pela revolução do íntimo, pela mudança dos costumes, valores e do modo de ver o mundo.



A Revolução Interior supõe o domínio de si mesmo pela renúncia às paixões, a vaidade, a soberba, etc., pelo esforço reflexivo que procura descobrir no Homem, seu semelhante, à verdadeira grandeza humana. O problema é este: descobrir o Homem no homem.

Reconstruir o Homem é levar o próprio Homem a reconquistar-se. Dominar a vaidade, a soberba, o ceticismo, a desilusão, a impetuosidade, o egoísmo, o apego às glórias falazes, convencido de que ninguém tem o direito de pretender controlar a vida dos outros, quando não é capaz de governar nem a si próprio. O problema do mundo é um egoísmo imenso, em que não somos capazes de aceitar as pessoas como elas são. Sempre queremos que o outro seja a nossa própria imagem projetada em um espelho. Não somos capazes de entender, que como os dedos de nossas mãos, somos todos diferentes. E que nós não somos sempre o melhor paradigma para o ser humano.



Compreender nossas falhas e erros é o primeiro passo para dominarmos esse egoísmo. Aceitar nossa condição humana de imperfeição é essencial para o crescimento e desenvolvimento do Homem e da Humanidade.

Porém as Instituições (a Maçonaria, por exemplo) não crescem e se desenvolvem coletivamente, se cada um dos seus componentes não procurar aprimorar-se nas virtudes da tolerância e da humildade, através de sacrifício do egoísmo e do egocentrismo.

Porque para combatermos o mal da sociedade e dos outros, precisamos primeiro, combater o mal em nós mesmos.

É preciso dominar a intolerância, a agressividade, a rebeldia e a revolta. Sem dominá-las não teremos homens dignos. Sem homens dignos não teremos uma sociedade correta, nem mesmo por mais belos que sejam os planos maçônicos.

Precisamos cultivar constantemente coragem para reconhecer nossos erros e falhas, paciência para aceitá-las, fortaleza para corrigí-las e inspiração para evitá-las; além das virtudes: da energia e da bondade, da severidade sem alarde, da bravura sem ostentação, da pureza sem orgulho puritanista, da humildade com dignidade e da dignidade sem egolatria. Cultivar o amor ao próximo e a generosidade para os que se manifestam incapazes de compreender o ideal proposto.

O nosso combate ao erro e a mediocridade deve, portanto, principiar em nós mesmo. E é somente por esta Revolução Interior que se poderá salvar a fraternidade, vivificar a liberdade, enobrecer a Pessoa Humana, engrandecer a Ordem; transmitir à posteridade um patrimônio moral com que ela se defenda, se afirme e se engrandeça, realizando a Sociedade dos nossos sonhos. Isto porque no próprio Homem, considerado maçonicamente, lutam dois homens: o velho e o novo, aquele trazendo a tendência ao Mal, este a iluminar-se com a própria luz que de si mesmo tira, do seu eu interior, e que é a aspiração ao Bem. Portanto, para combater o mal da sociedade e dos outros, precisamos primeiro, combater o mal em nós mesmos. Combatendo todos os sentimentos e comportamentos negativos, tais como a revolta, o egoísmo, a soberba, a luxúria, a rebeldia, a violência, o sarcasmo, o escárnio, etc., e procurando dominar nossas paixões, desenvolver sentimentos e comportamentos positivos, como humildade, tolerância, benevolência, amor fraternal, paciência, respeito ao próximo, etc..

Vivamos em Paz e sempre procuremos praticar o bem e as boas ações.

Eduardo e Lígia G. Souza.

TUDO PASSA, TUDO PASSARÁ.


SER E ESTAR




Um dos maiores problemas do Homem e controlar suas próprias ansiedades e expectativas. Quando desejamos muito e conseguimos algo, existe uma tendência natural no comportamento humano, de buscar a preservação e a permanência do que muito almejamos e conseguimos alcançar.

Na filosofia oriental essa tendência é denominada “apego”.

Quando somos despojados de algo que conseguimos alcançar e consideramos ser de nossa propriedade ou poder, a sensação da perda é muito forte, e interfere inclusive em nossa forma de ver e sentir as coisas, criando situações em que nosso comportamento não condiz em nada com nossas palavras e até com pensamentos e idéias anteriores.

A sensação da perda produz um vazio, parece que está faltando algo dentro de nós, sentimos a falta de algo que muitas vezes não está nem em nosso consciente, o que de certa forma mascara até o nosso comportamento, dando justificativas para ações que nunca seriamos capazes de nos vermos realizando, pois contradiz tudo o que pregamos e dissemos em um passado, muitas vezes não muito distante.

Mas como superar essa situação, sendo ele entendida como um comportamento natural e normal, inerente a nossa condição de seres humanos?

Ensina a tradição e o pensamento oriental, que o cultivo de outra forma de ver nossas conquistas, sentindo e entendendo que tudo é efêmero e temporário, até o maior dos bens humanos, a vida, é temporária, poderá nos liberar do “apego”. Quando entendermos que não somos, mas estamos; entendermos que não possuímos, mas guardamos; que não somos donos, mas guardiões dos bens que nos foram entregues para usarmos e guardarmos, alcançaremos a libertação do “apego”. Essa outra forma de ver e entender as coisas e a vida é denominada “desapego”.

O “desapego" nos liberta dessa terrível sensação de vazio quando perdemos ou deixamos algum valor ou posição.

O grande valor do doar é o “desapego”! Quando você doa algo sentindo como se estivesse perdendo, é melhor não doar, pois doar não é perder, mas entregar algo que está em seu poder mais não lhe pertence.

Assim também é importante sempre nos lembrarmos que quando ocupamos um cargo ou posição, estamos e não somos, para quando deixarmos o cargo ou a posição não venhamos a sentir a sensação de perda e o vazio da ausência da condição que vivenciávamos.

Vivamos em paz e harmonia.

Eduardo e Lígia Gomes de Souza.

O ESPELHO!

Olhando o espelho vejo o futuro!



O que você vê quando olha nos seus olhos no espelho? Você vê uma pessoa digna de confiança? Você vê alguém com quem desejaria compartilhar a sua vida? Você vê uma boa pessoa, que merece respeito? O que você vê em si?

Porque é tão difícil olhar no espelho e fazer uma avaliação honesta de nós mesmos? Não gostamos de colocar esta questão, porque é difícil de ser honesto - mesmo para nós mesmos. Em geral quando nós olhamos no espelho, vemos a nós próprios da forma como queremos ser vistos. A verdade é que precisamos ver-nos como os outros nos vêem. Só nos vendo como eles vêem, é que vamos ser capazes de se adaptar ao que é realmente necessário para viver a felicidade.

Arriscamo-nos a conduzir todos os dias na nossa vida pessoal e profissional, tentando levá-la avante, mas raramente, por alguma vez, vamos parar, dar um passo para trás e perguntar se estamos caminhando na direção certa para alcançarmos os resultados que desejamos.

Deixe-me dizer o que eu vejo quando olho para mim mesmo no espelho. Eu penso como tenho me tratado, me cuidado, pela forma como a imagem se apresenta. Do que tenho feito para ganhar minha confiança, será que a imagem jogou tudo para fora? Eu penso se o que eu vejo é suficiente para levar-me por todo o caminho até o fim. Da forma como estou encarando a vida e se ainda estou vivendo a esperança de um mundo melhor. Se ainda estou me dizendo: “eu me amo, mas não tanto ao ponto de idolatrar-me ...”. E de como ainda estou sendo abençoado, recebendo a dádiva da vida, agarrado à frágil esperança de que eu um dia poderei voltar para os braços do Criador...

Quando enfrentar o espelho, em uma confusão silenciosa, olhe bem para si, e questione: “eu tornei-me uma pessoa, e que pessoa eu sou?” Quais as coisas que eu fiz? Avalie, lembre-se do riso, da tristeza, da alegria, da dor ..., e tome uma decisão: “que pessoa vou ser”. Quais as coisas que eu vou fazer. Jure suavemente, sorvendo as palavras, para fazer ficarem gravadas indeléveis em sua memória. Assuma o controle de sua vida, para não deixar a coisa que se chamou "EU", se quebrar, despedaçar-se destruindo o vínculo sagrado da individualidade do Ser. Em fim compreenda: “quem eu sou”, e decida: “quem eu quero ser”.

O que significa a final o espelho? Ele poderá mostrar o meu futuro? A imagem que continua a ser vista, poderá até nada expressar, mas sei que dentro de mim reside à força, o amor no coração e a persistência na personalidade para alcançar meus objetivos.

Com esse pensamento em mente, o olhar fixado em seu rosto refletido no espelho, longe da vaidade e acabando com qualquer preconceito. Na manhã seguinte do Novo Dia, coloque em movimento um novo “Eu”, transmitindo a sua verdadeira emoção para o mundo real, dizendo ao mundo: “Eu quero e sou feliz” e “nada poderá tirar a minha Paz ...”

Finalizando, desejamos aos Irmãos, Amigos e Confrades um Novo Dia pleno de Paz e Felicidade.

Eduardo e Lígia Gomes de Souza



FELIZ ANO NOVO!




ANO NOVO - VIDA NOVA


A aproximação do Ano Novo é para muitos de nós um motivo para mudar algo em nossas vidas. Se você olhar em revistas, em anúncios na mídia ou na web, existe opções em toda parte: melhorar sua imagem, perder peso, melhorar a sua dieta, parar de fumar, frequentar uma academia, iniciar um novo hobby, aprender uma nova língua, etc.

Mas, se queremos manter as nossas resoluções, é preciso tomá-las inteligentemente.

Um fator muito importante é "por que" nós decidimos fazer alguma coisa. O "porque" determina a motivação, é o que nos permitirá continuar mesmo quando as coisas ficarem difíceis.

Se tomarmos uma resolução porque todo mundo o faz, ou se tomamos uma resolução porque as chances conseguirmos sucesso é grande, é porque não estamos realmente motivados para mantê-la. E se nós não a mantemos, talvez estejamos iniciando um momento de baixa auto-estima, as chances são de que nós caminhemos para isso, e isso não vai nos fazer nenhum bem.

Assim, a fim de fazer uma boa resolução, é muito importante como e por que nós decidimos fazer essa escolha.

Então, vamos arregaçar as mangas e começar a trabalhar! Você já fez a sua resolução? Por que você decidiu fazer essa mudança em particular? Você escolheu para fazê-la para si mesmo ou por alguém que lhe agrada muito? Você acha que para agradar alguém, será capaz de alcançar a sua resolução?

Se você tiver escolhido fazer a resolução por si mesmo, como você a escolheu? Vamos considerar, por exemplo, caminhar diariamente pela manhã. Alguma vez você pensou realmente em começar a caminhar ou é porque todo mundo faz? Você escolheu porque caminhar está em seu plano de vida?

Se você decidir fazer alguma coisa, porque outras pessoas estão fazendo, você acha que vai ter a motivação de longo prazo para segui-la completamente?

A verdade é que, se queremos real motivação para alcançar algo, isso tem que ser parte da visão global do nosso ideal de vida, da vida que nos fará realmente feliz e realizado.

Então, o que você quer? Se você não sabe o que quer, você precisa obter clareza sobre os verdadeiros desejos do seu coração, porque somente sabendo o que quer você poderá alcançá-lo. Você tem uma imagem mental de sua vida ideal? Se você não tiver, deve criá-la e imaginar que você está olhando para ela, e determinar o que você quer em todas as áreas diferentes de sua vida - espiritual, emocional, mental, física, relacional, financeira, etc. Agora, se você tem essa imagem mental, o que você precisa fazer é simplesmente modificar a sua vida presente, para que essa imagem se transforme em realidade.

E, além disso, se você sabe que sua vida ideal seria diferente, e sabe quais as mudanças que precisa fazer a fim de alcançá-la, é hora de decidir se você quer fazer essas alterações, e o quão forte você está motivado para realizá-las?

Assim, a receita para a verdadeira realização é: decidir o que você quer em sua vida, ter com a maior clareza a visão de sua vida ideal, criar uma imagem mental dessa vida, ter consciência de como você se sente ao ver-se a viver a sua vida ideal, sentir como se o sua vida ideal esteja acontecendo agora, e decidir fazer as mudanças necessárias para que essa imagem se transforme em realidade.

Você pode fazê-lo, na verdade você pode realizar qualquer coisa que você realmente queira.

Escolha seu destino! Seja Feliz! Feliz Ano Novo! Feliz Vida Nova!

Eduardo e Lígia Gomes de Souza.

CANATHA

CANATHA


Qanawat, a antiga cidade romana de Canatha (também Appolum), é uma aldeia na Síria, localizada a 7 km nordeste de As Suwayda (também Sweida) uma cidade essencialmente drusa localizada no sudoeste da Síria, próximo à fronteira com a Jordânia. Ergue-se a uma altura de cerca de 1.200 m, perto de um rio e cercada por bosques.

História

Mesmo sendo uma cidade muito antiga não são encontrados relatos de sua existência antes de 64 AC. À chegada dos romanos, a cidade foi incorporada na província da Síria, restaurada pelo General Gabinius, quando ela teria se chamado Gabinia Canatha. A cidade é historicamente mencionada pela primeira vez por Josephus (Bel. jud., I, XIX, 2; Ant. Jud., XV, v, 1), quando fala no reinado de Herodes (hebraico: Hordos, grego: Herodes), também conhecido como Herodes I ou Herodes o Grande (século 1 AC), quando as forças árabes dos nabateus derrotaram as forças judaicas. Canatha não desempenhou um papel importante durante o período dos selêucidas e os nabateus. As duas potências a sustentaram até que ela Canatha se tornou uma das cidades de Decápolis, uma federação de cidades com alguma autonomia dentro da Palestina Romana. É provavelmente nesta ocasião, tornou-se uma cidade (no sentido grego), associada com a Decápolis. De acordo com inscrições e documentos antigos, seu nome foi Appolum, Kanotha ou mesmo Kenetha. No século 1 DC, foi anexada à província romana da Síria, e posteriormente rebatizada como Septimia Canatha, quando passou a fazer parte da província da Arábia. Em 106, o Nabatene é anexado ao Império para formar a Província do Brasil. Canatha permanece incorporada na província da Síria, como antes, e desta vez ela é objeto de importantes obras de abastecimento de água, através da captação feita nas montanhas, ela recebeu a atenção do governador da Síria, Cornélio Palma. Mas, durante a reorganização das províncias da Síria e da Arábia Saudita, entre 195/196 DC, ela é ligada à província do Brasil, cuja capital administrativa é Bosra. A cidade na época era um bispado, antes o bispado de Canatha, no século V, teve sede na Calcedônia em 451. Um centro de propagação do cristianismo na área, Canatha foi capturada pelos árabes muçulmanos em 637, declinando em importância até que no século 9, quando ficou reduzida a uma aldeia pobre. A partir do século XVI, a área foi reocupada por famílias de Drusos e Cristãos, que ignoraram a maioria dos Qanawat população hoje.

Canatha é hoje El-Qanawat, uma cidade situada 100 km a sudeste da capital da Síria, a nordeste de Bostra, no vilarejo da Síria, ergue-se a uma altura de cerca de 4100 metros, perto de um rio e cercado por bosques. Possui magníficas ruínas de cerca de 4800 metros de comprimento e 2400 de largura. Entre elas estão um teatro Romano, com nove fileiras de assentos e um palco, seu tamanho é cerca de cinquenta e sete metros de diâmetro, uma ponte de pedra talhada, um ninfeu, um aqueduto, um grande templo com um magnífico pórtico ornado de colunas, de formato peripteral precedido por duas colunas. O monumento conhecido como Es-Serai remonta ao século IV e era originalmente um templo. Depois foi transformado em uma basílica cristã. Tem cerca de setenta e dois metros de comprimento, e foi precedido por um pórtico exterior e um átrio com dezoito colunas.



quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

ABILENE

ABILENE

Histórico

Lucas 3:1-3: “No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Ituréia e de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio à palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.

E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados;

Quando todo o povo fora batizado, tendo sido Jesus também batizado, e estando ele a orar, o céu se abriu; e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se do céu esta voz: ‘Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo.’”

Sabemos que o Imperador Romano Caio Júlio César Otaviano (Octaviano) Augusto faleceu em 17 de Agosto de 14 DC. Seu sucessor, Tibério Cláudio Nero César, foi empossado pelo Senado Romano em 18 de setembro de 14, e governou até a sua morte, em 16 de março de 37. Como os romanos não usavam o sistema de "ano de Ascensão" (Método de calcular o tempo de governo dos reis. Nos registros históricos era costume, em Babilônia, calcular os anos de governo ou reinado dum rei como anos completos), seu 15° ano seria em 28/29 DC.

Portanto, Pôncio Pilatos foi Prefeito (praefectus) da província romana da Judéia entre os anos 26 e 36.

Lisânias, segundo Lucas 3:1, foi tetrarca de Abilene no tempo de São João Baptista, alguns estudiosos no entanto, eram céticos de Lucas ser preciso ao referir-se ser Lisânias tetrarca de Abilene em torno do ano 28 DC. Eles só encontravam um Lisânias nos registros romanos, e ele era o governante de Chalcia cinquenta anos antes do que Lucas menciona. No entanto, a credibilidade do registro de Lucas no Evangelho foi reforçada por descobertas arqueológicas. Uma inscrição foi encontrada em um templo da época de Tibério (imperador romano de 14-37 DC), que mencionou: “Lysanias Tetrach de Abila”, localizada perto de Damasco, assim como Lucas tem escrito. Na inscrição do templo lê-se: "Para a salvação dos senhores de Agosto e de toda a sua família, Nymphaeus, liberto de Águia por Lysanias Tetrach estabelecido por Abila e outras terras de Damasco, ..."

A referência aos “senhores Agosto” é um título comum dado apenas ao imperador Tibério (filho de Augusto) e sua mãe, Lívia (viúva de Augusto). Esta referência fixa a data da inscrição para entre 14 e 29 DC. Pois o ano 14 foi o da acessão de Tibério e o ano 29 foi o da morte de Lívia. Portanto, o reino dos senhores de Agosto se situa do ano 15 de Tibério ao ano 29 DC. Esta evidência suporta a referência de Lucas, que Lisânias foi Tetrarca de Abilene em torno da época de São João Batista (28 DC).

O termo tetrarca, Governador de uma quarta parte, acha-se aplicado a Herodes Antipas, filho de Herodes, o Grande, que foi tetrarca da Galiléia (de 4 AC a 39 DC) e teria sido também da Peréia; a Herodes Filipe, também filho de Herodes, o Grande, e de Cleópatra de Jerusalém, que foi tetrarca da Ituréia e Traconites, e teria sido também de Betânia e Auranite e a Lisânias, tetrarca da Abilene. Parece que os romanos usavam esse título, nos tempos do Império, para designar príncipes tributários, que não tinham suficiente importância para serem chamados reis. Certamente, por cortesia do povo, se dava a Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia, o título de Rei (Matheus 14:9 e Marcos 6:14-22). Herodes Antipas e Herodes Filipe eram filhos de Herodes, o Grande.

Lisânias, segundo Josefo (Flávio Josefo [37 ou 38-100 DC], ou apenas Josefo, também conhecido pelo seu nome hebraico Yosef ben Matityahu e, após se tornar um cidadão romano, como Tito Flávio Josefo, foi um historiador importante, que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70 DC, pelas tropas do imperador romano Vespasiano. As obras de Josefo fornecem um importante panorama do século I), foi governador de uma tetrarquia, centrada na cidade de Abila, referida pelos nomes de Abilene e Chalcis. Josefo é a principal fonte sobre a vida de Lisânias.

O pai de Lisânias seria Ptolomeu, filho de Mennaeus, que governou a tetrarquia antes dele, de cerca de 85 AC a 40 AC. Ptolomeu era primo de Antígono, filho de Aristóbulo, que ele ajudou durante a sua tentativa de reclamar o trono da Judéia em 40 AC, com o apoio militar dos partos.

De acordo com Josefo, Ptolomeu foi condenado à morte por Marco Antônio, por sua simpatia pelos partos e por instigação de Cleópatra, que tinha os olhos sobre os territórios de Abilene.

Moedas da época do reinado de Lisânias indicam que ele era "tetrarca e Sumo Sacerdote". As mesmas denominações são encontradas nas moedas da época de seu pai, Ptolomeu, filho de Mennaeus, e ainda sobre um possível parente próximo, Zenodorus, que governou o território entre 23-20 AC.

Ainda de acordo com Flávio Josefo, em 37 DC a Tetrarquia, juntamente com outros territórios, foi concedida a Agripa I, após sua morte, em 44 DC, foi administrada por procuradores até 53 DC, quando o Imperador Romano Tiberius Claudius Caesar Augustus Germanicus, concedeu a Agripa II, a posse da Abila, junto com os territórios vizinhos que tinham formado a tetrarquia de Lisânias. A declaração aparece numa moeda: "Ele (Claudius) acrescentou-lhe o reino de Lisânias, que é a província de Abilene". Com a morte de Agripa II, no fim do século 1, o seu reino foi incorporado na província da Síria, capturado por Plácido, um dos generais Vespasianos.

Os Barões foram introduzidos em Abilene pelo Império Romano, entre 125 e 135 D.C., durante o governo do Imperador Romano Públio Élio Trajano Adriano. Barão significava literalmente um Homem que ocupava um cargo administrativo de fiscalização nas terras do Império Romano. Em Abilene era um comodatário do Rei-em-Chefe, mantendo em sua guarda parte das terras (sinecura) do Reino. Os Baronatos inicialmente eram concedidos por sua Alteza Imperial, mas, em Abilene, tornou-se habitual os herdeiros sucederem o mandato naturalmente. Assim, o Baronato, em Abilene, surgiu como uma dignidade hereditária de tal honraria.




segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

BRASÃO DA BARONESA DE CANATHA





Descrição do BRASÃO DE ARMAS

TIMBRE (PITCH): peça da arma do brasão colocada sobre o virol do elmo. Um Cervo, unicamente utilizado nos brasões femininos. Simboliza a doçura e fidelidade. Marca as qualidades de Nobreza alcançadas por Sua Graça.

VIROL: uma peça de tecido, colocada sobre o Elmo. Substituído pelo coronel de Baronesa.

CREST (Crista): que simboliza a Cavalaria que a Casa de Sua Graça ganhou por mérito e o orgulho Cavaleiresco da Casa dos Souza. Um Elmo (ELM) Serimonial no metal Prata (ARGENTE), guarnecido de Ouro (OR), Coroado (por um coronel de Baronesa), representado olhando para a direita, com a viseira em grades.

ESCUDO (SHIELD): No formato Oval. De origem no século XVIII, tornou-se, na heráldica, o formato privativo dos escudos femininos (mulheres casadas). Na partição Cortado. O Chefe no esmalte Verde (SINOPLE - Esmeralda), que significa esperança, fé, amizade, bons serviços prestados, amor, juventude e liberdade (este esmalte obriga o seu portador a socorrer os trabalhadores em geral, assim como aos órfãos e pobres oprimidos). A Ponta (Contra-chefe ou Campanha) no esmalte Vermelho (GOLES - Rubi), que significa vitória, fortaleza e ousadia. Ostentando no Chefe, a direita, as armas da Muy Nobre y Augusta Orden de Santa Maria de los Buenos Ayres – Orden Bonaria, de que Sua Graça é Dama de Devoção, ao centro, as luvas representativas da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul, de que Sua Graça é representante regional e, a esquerda, a Cruz Latina, que representa a filiação religiosa da família, fazendo com que a Dama fique obrigada a prestar ajuda para a sua ordem espiritual, defendendo-a e auxiliando-a. Na Ponta (Contra-chefe), ao centro, o símbolo da Casa do Pariato, em Vermelho (GOLES).

PAQUIFES: Manto (MANTLE) em Plumas que representam a capa dos Cavaleiros. O Verde (SINOPLE) e o Ouro (OR) simbolizam as cores da família.

BRASÃO DO BARÃO DE ABILENE




Descrição do BRASÃO DE ARMAS


TIMBRE (PITCH): peça da arma do brasão colocada sobre o virol do elmo. Uma Águia Bicéfala, a primeira das aves. Simboliza o poder, a vitória do império, a prosperidade, o domínio e a benignidade, Marca os Graus de Nobreza e Iniciático Filosófico alcançado por Sua Senhoria. Na sua origem, o timbre é um elemento que serve para distinguir um cavaleiro no meio de muitos outros.

VIROL: uma peça de tecido, colocada sobre o Elmo. Feita de duas cordas entrelaçadas, uma Ouro (OR) representando o metal e outra Vermelha (GOLES) a cor principal do escudo.

CREST (Crista): que simboliza a Cavalaria que Sua Senhoria ganhou por mérito e o orgulho Cavaleiresco da Casa dos Souza. Um Elmo (ELM) de torneio medieval no metal Prata (ARGENTE), guarnecido de Ouro (OR), representado olhando para a direita, com a viseira apresentada cerrada.

ESCUDO (SHIELD): no formato português, espanhol, flamengo, ibérico, peninsular ou boleado; denominado escudo com a ponta redonda. Atualmente é o escudo de uso dominante em Portugal. Também é bastante utilizado na Espanha, Brasil, Alemanha e Países Baixos. Na partição Esquartelado (cortado e partido) em Prata (ARGENTE) e Vermelho (GOLES). Ostentando no 1º quartel a Cruz dos Templários, em Vermelho (GOLES), Ordem que Sua Senhoria é Cavaleiro; nos 2º e 3º quartéis o símbolo da Casa do Pariato, em Vermelho (GOLES); 4º quartel a Cruz dos Cavaleiros de Malta, em Prata (ARGENTE), Ordem que Sua Senhoria é Cavaleiro.

PAQUIFES: Manto (MANTLE) em Plumas que representam a capa dos Cavaleiros. O Vermelho (GOLES) e o Ouro (OR) simbolizam as cores da família.

BRASÃO DOS BARONATOS DE ABILENE E CANATHA