Liberdade.

Todos os textos publicados nesse blog são livres para serem copiados e reproduzidos.
Porque não existe outra pretensão em nossos escritos, que não seja expressar o nosso pensamento, nossa forma de ver e sentir o mundo, o Homem e a Vida.
Se você acreditar seja necessário e ético, favor indicar a origem e o Autor. Ficamos lhe devendo essa!
Um grande abraço.
Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

CONQUISTE A PAZ INTERIOR!

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Embora em certos momentos ela pareça inatingível, é possível, sim, ter paz interior. E o primeiro passo é desejá-la, e aceitar a vida tal como ela está, sem impor muitas condições para a felicidade, é uma forma de ficar em paz com você e com o mundo.


Para conhecer os caminhos que levam à paz interior, apresentamos algumas dicas para você descobrir a sua serenidade. Está tudo aí embaixo.

- Respire profundamente.



Quanto mais longa for a respiração, mais você se sente relaxado. Costumamos respirar de forma curta e concentrada na região torácica. Dessa forma, não aproveitamos a capacidade dos pulmões. Para isso, a respiração mais indicada é a abdominal, pelo diafragma. Inspire o ar pelo nariz e expire pela boca.

- Durma.



É importante dormir o tempo necessário para descansar o corpo e a mente. Dormir mal, ou dormir pouco, causa estresse, estafa e afasta o bem-estar.

- Medite e esqueça-se do mundo por alguns momentos.



Reserve diariamente um tempo para descansar a mente. Desconecte-se do mundo e conecte-se a você, ao seu interior. Quem sabe sua paz não está aí, escondida?

- Ocupe a mente quando algum pensamento ruim lhe afligir.



Para ficar bem com você mesmo é preciso, antes de tudo, dominar o pensamento. Afinal, ele tem um importante papel nisso. E se a sua cabeça é a responsável por tirar a sua paz interior, não adianta pensar em não pensar, porque o cérebro não assimila a palavra não. Logo, você continuará pensando. Faça alguma atividade para se distrair. Vale desde fazer palavras-cruzadas, jardinagem, até arrumar a casa ou as gavetas. O importante é não permitir que pensamentos sem importância criem raízes (a sabedoria popular diz: “Mente vazia oficina do diabo”).

- Contate sua espiritualidade.



Independentemente da representação que ela tenha para você, tire um tempo e faça essa conexão com algo além de você, que lhe traz fé e força para seguir em frente.

- Ajude aos outros.



Seja solidário e gentil com quem está ao seu redor, faça um trabalho social. Estatísticas já comprovaram que as pessoas que prestam algum trabalho voluntário têm índice de mortalidade menor.

- Seja positivo.




Compreenda que a forma como você vê o mundo é mais importante do que ele é na realidade. Se você buscar coisas negativas, certamente só encontrará isso. Busque sempre o ângulo positivo de todas as situações.

Você pode não se identificar com nenhuma dessas dicas. Crie, então, a sua maneira própria. O exercício da busca já vale à pena. E se estamos empenhados em ficar em Paz e em espalhar esse Estado de Espírito, o Universo agradece.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

RESPOSTAS ADEQUADAS À VIOLÊNCIA

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A Sociologia e a Psicologia Social exploram a dinâmica problemática da relação entre os sistemas sociais e os indivíduos, com especial referência a adaptação do indivíduo ao meio social. O indivíduo que "se recusa" a aceitar e compreender esses preceitos, muitas vezes encontra na violência uma resposta para sua inadaptação, e essa violência ainda deve ser entendida como relacionada a uma resposta a um grave transtorno de personalidade.

A apregoada e discutível tolerância psicossocial, em presença da violência e da agressão, apresenta a existência de quatro operações discursivas que tentam: “(1) dissimular a violência, (2) atenuar a responsabilidade dos agressores, (3) contrafazer a resistência das vítimas, e (4) culpar as vítimas ou possíveis patologias das vítimas“ (Coates & Wade, 2004). Essas quatro justificativas produzem representações incorretas da violência e ignoram a natureza unilateral dos atos violentos, e procuram minimizar as responsabilidades dos agressores.

No caso de um incidente de violência, procedimentos e responsabilidades devem ser explícitos em uma política de tolerância zero para a violência. Essa política deve abordar uma resposta imediata aos atos de violência. Se uma ameaça iminente de violência ocorreu, específica ou geral, a ameaça não deve ser ignorada, mas, providências devem ser tomadas, sejam elas jurídicas ou institucionais.

Uma vez que um evento traumático ocorreu, a resposta da Instituição Jurídica irá desempenhar um papel significativo no processo de Recuperação do Agressor. Devemos ter sempre em mente que a Justiça é uma Instituição eminentemente Psicoeducacional.

Quando a Instituição Jurídica não é percebida como uma "proteção" em si, e não está pronta para entender e responder às necessidades dos Indivíduos que podem ter sido "vítimas", isso pode causar um trauma adicional. Para satisfazer as necessidades das vítimas, a Justiça deve proporcionar conforto imediato, através de uma resposta rápida, e apoio dos pares, da comunidade social, expresso pela repulsa e crítica ao ato violento.

Distúrbios afetivos são normais e devem ser esperados. Normalmente, a maioria das vítimas vai internalizar (depressão, prevenção e retirada) as respostas emocionais e comportamentais. É importante para o Grupo, ser capaz de tolerar o silêncio quando a vítima precisar de um tempo quieta.

Considerando todos os méritos do modelo de comunidade democrática de nossa Sociedade, vemos a violência como um dos perigos iminentes a este modelo, entre outros, pois a violência poderá afastar aqueles que não estão prontos para conviver em um ambiente violento, onde todos e tudo é ganho no grito e nas agressões psicológicas ou físicas.



Concluindo, nós todos temos testemunhos e experiências de violências em nossas vidas. Nós nos tornamos habituados à violência, consciente ou inconscientemente, a julgar quem está certo e errado em relação à violência. Para entendermos a violência precisamos nos situar em relação a ela e reconhecer, refletir e trabalhar com os aspectos de nossas experiências que são replicadas em nosso julgamento de violência nos outros. Vamos aproveitar a oportunidade para parar e refletir sobre a violência e, como estou sugerindo, aproveitar a oportunidade para fazermos algo sobre ela.

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domingo, 3 de janeiro de 2010

A CULTURA DA PAZ



A Cultura da Paz é um conjunto de valores, atitudes, comportamentos e modos de vida que rejeitam a violência e previnem conflitos, procurando resolver as suas causas profundas, para solucionar os problemas através do diálogo e da negociação entre os indivíduos, grupos e nações (ONU Resoluções A/RES/52/13: Cultura de Paz e A/53/243: Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz).




Para a paz e a não-violência prevalecer, temos que fomentar uma cultura de Paz através da educação, pela revisão dos currículos escolares, para promover qualitativamente valores, atitudes e comportamentos de uma cultura de paz, incluindo a solução pacífica de conflitos, o diálogo, a formação de consensos e atitudes de não-violência.




O Homem pode retirar a sua força para cultivar a Paz partindo de um brilhante valor social, unicamente latente no coração do humanismo: a crença no poder da humanidade para moldar o seu próprio destino através da aplicação dos conhecimentos e do pensamento. Vamos fazer com que o pressuposto implícito de que podemos fazer o bem seja real e, portanto, podemos saber o que é bom para fazer.



As narrativas históricas das religiões têm mostrado que cultura após cultura, século após século, elas têm contribuído e até levado a humanidade e os povos a conflitos violentos, em nome de Deus e da salvação. Lideres Religiosos, intolerantes e arrogantes, têm conduzido, em nome da Divindade, a humanidade a guerras e conflitos generalizados.



Então, quando eu vejo alguém dizer que vai "rezar pela paz", fico muito preocupado, pois o mais importante é Trabalhar para a Paz. Falar sobre a paz. Contar histórias sobre a Paz. Fazer músicas sobre a Paz. Escrever livros, fazer filmes e web sites para construir a Paz. O importante é Trabalhar diuturnamente para minimizar a cultura do extremismo e da intolerância que corrói a Paz. E, acima de tudo, cultivar a todo o momento a Paz.



A Cultura é uma potente forma de trabalhar para a Paz. Mudar as mentes é, em última análise, o mais poderoso mecanismo para mudar as ações e o comportamento dos povos, e construir a Paz.



Paz pela Paz! Vivamos em Paz.

LIBERDADE COM RESPONSABILIDADE

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A Liberdade, a partir de uma perspectiva existencial, não pode ser separada da responsabilidade. Pois a verdadeira liberdade implica em responsabilidade. No entanto, é comum que algumas pessoas procurem exercer a liberdade tentando evitar a correlata responsabilidade. Embora, às vezes, pareça que estas pessoas possam lograr êxito no presente, no futuro verificar-se uma consequência psicológica. Esta consequência muitas vezes não é muito perceptível, mas que pode expressar-se através da culpa, ansiedade, depressão, ou até mesmo pela ira e agressividade.

Mas a liberdade é responsabilidade. Quando você estiver livre, você estará automaticamente responsável por seu próprio futuro. Para exercer a sua Liberdade implica que você tem que reconhecer as consequências dos seus próprios atos. Você deve assumir a responsabilidade por qualquer situação que esteja vivendo hoje, você não deve culpar outros por aquilo que você não gosta em sua vida. Você tem que tomar suas próprias decisões, para que possa ser responsável pelo seu próprio futuro, e tem fazer isso sem medo das consequências ruins que possam advir. Você não pode ter medo.



Nós devemos ser capazes de aprender com nossos próprios erros e nos tornarmos pessoas melhores. Pessoas Livres, como nós, querem aprender com seus erros, mudar e crescer no processo.

O processo de mudança não começa até que a pessoa aceite a responsabilidade pelos seus atos e comportamento. Este é um dos mais difíceis desafios do crescimento da personalidade. A fim de crescer, a pessoa tem de aceitar a responsabilidade por aquilo que tem feito para contribuir com o meio onde está vivendo. Se você não tem qualquer responsabilidade com os seus atos, então tem pouca capacidade de mudança e crescimento.

Desde que veio luta pelas liberdades que prezamos hoje, incluindo a liberdade de culto, de expressão, da imprensa, na humanidade evoluiu a consciência da responsabilidade civil. Inicialmente essa consciência evoluiu num engajamento da sociedade nesse anseio pela liberdade. Mas posteriormente, essa consciência social caminhou no sentido da necessidade da correlata responsabilidade com a liberdade conquistada. Nunca na história da humanidade tinham sido alcançados tão generalizados poderes para o indivíduo, e nunca antes havia tantas pessoas desfrutando tal grau de liberdade pessoal.

Assim para que a Humanidade possa continuar caminhando na direção da liberdade individual e social, é imprescindível que cada um de nós assuma a responsabilidade de todos nossos atos e ações, sejam eles coletivos ou individuais.




ESTRELAS E SATÉLITES

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Você é uma Estrela ou um Satélite?


As estrelas são corpos celestes que possuem brilho próprio, e com sua luz e calor alimentam outros corpos celestes. Os satélites são corpos que além de não possuir brilho próprio, necessitam de outros corpos celestes para gravitarem em seu derredor.

Assim também são as características da personalidade de algumas pessoas. Existem pessoas que irradiam luz e calor, são brilhantes em suas atitudes e calorosas em suas relações, são capazes de luminar e aquecer todo o ambiente em seu redor. Outras, ao contrário, são como os satélites, além de necessitarem de luz e calor, precisam ainda de outros em que possam sustentar a sua trajetória, são dependentes, incapazes de caminhar sem estar amparados por um paradigma.

Algumas Pessoas são consideradas estrelas, a sociedade as vêm como lideres, e formadores de opinião, mas essas Pessoas são realmente lideres? Quando observamos o comportamento de algumas Pessoas Públicas, sua dependência e submissão ao brilho de outros, ficamos preocupados com essa credibilidade que nossos Lideres possuem da sociedade.



Um Líder deve pautar seu comportamento e suas atitudes em uma consciência adquirida pela sua forma de ver e sentir a Sociedade e o Mundo, não deve ser submisso ou se dobrar a vontade alheia, nem agir sob o comando da vontade alheia. O Líder é um Homem Livre, e os Homens Livres não se submetem a vontade ou pressão de ninguém. Assim tem sido na história de nossa Sociedade, Homens morreram ou foram presos por não se dobrarem ou submeterem ao domínio da opressão e dos déspotas, e hoje não podemos jamais tolerar que algum Líder seja dominado e subjugado a vontade de pseudo-lideranças.

Cada Homem Livre tem que ser um Sol, uma estrela brilhante, e não um satélite a girar em torno de outro, como um parasita se alimentando e vivendo de sua luz e calor.



Devemos envidar todos os esforços para que, através de um processo educacional, possamos dar a todos os Cidadãos condições de brilharem e espargirem suas Luzes.
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