Liberdade.

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Um grande abraço.
Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Feliz dia das Mães

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O mês de maio nos traz a maravilhosa oportunidade de celebrar uma ocasião particular chamada de Dia das Mães. Para cada um de nós, este é o momento de prestar uma homenagem a essa pessoa especial, cuja mão macia nos acaricia e seus seios alimentam-nos quando chegamos à vida. É impossível retribuir sequer uma fração do afeto e carinho que recebemos de nossas mães. Dia das Mães é um símbolo da profundidade do amor que cada ser humano tem por sua mãe. É um dia reservado apenas para a mãe, talvez a pessoa mais luminosa em nossas vidas.
O Dia das Mães é um conceito relativamente moderno. Mas as mães são reverenciadas desde os tempos antigos e acredita-se que têm suas raízes nas comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. Acreditam outros que as homenagens teriam surgido a partir do feriado romano "Matronalia ou Matronales Feriae", comemorado anualmente no início de março, festival que foi dedicado a Juno - deusa do parto - divindade romana que trazia as crianças para a luz. Foi durante estes festivais que as mães humanas passaram a ser também homenageadas, juntamente com a Deusa e os presentes eram dados a elas, uma tradição que é agora o ponto alto das comemorações do Dia das Mães na era moderna.
Mais tarde, a Matronalia evoluiu para o Dia das Mães na Europa, e foi transferida para o quarto domingo da Quaresma. Durante a Idade Média, quem tinha mudado de casa voltaria neste dia à casa de sua "mãe", visitando as famílias que ainda permaneciam na aldeia. Os vassalos eram autorizados a colher flores nos jardins dos seus senhores, e era dado o dia de folga para regressarem a casa de suas mães, daí, o costume de trazer para as mães algumas flores no Dia das Mães.


Nos Estados Unidos, o Dia das Mães começou há cerca de um século e meio, devido aos esforços das ativistas sociais americanas Julia Ward Howe e Marie Anna Reeves Jarvis, essa última uma dona de casa das Montanhas Apalaches. A idéia surgiu a partir de um episódio ocorrido na vida pessoal de Jarvis, a morte da mãe em 1905. As amigas, muito preocupadas com seu estado depressivo, fizeram uma festa para eternizar o dia. Anna quis que a celebração fosse estendida a todas as mães. Depois de lutar três anos para oficializar a data, finalmente, em 26 de abril de 1910, o governador da Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, acrescentou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Em pouco tempo outros estados norte-americanos aderiram à comemoração e com isso, em 08 de maio de 1914, o presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson formalizou o segundo domingo de maio o Dia das Mães em todo o território nacional.
A ocasião, sonhada por ambas as mulheres, no entanto, foi muito diferente de como nós celebramos hoje. No Dia das Mães as pessoas celebravam o dia freqüentando as igrejas com suas mães, escrevendo cartas para suas mães, enviando cartões, presentes e flores.
Os anos passaram e a ocasião adquiriu mais popularidade, e viu o surgimento de um maior número de costumes. Hoje o feriado é comemorado oficialmente em quase todos os Países no segundo domingo de maio.
Para milhões de mães em todo o mundo, é uma data de beijos e abraços, almoço com os filhos, encontros familiares, declarações "Eu te amo", desenhos e rabiscos de figuras femininas com crianças ao colo, versos e poesias, presentes e flores. Nos últimos anos, o Dia das Mães se tornou uma ocasião extremamente significativa no Brasil.
Embora o Dia das Mães tenha sofrido algumas mudanças, nos dias de hoje ainda é uma ocasião especialmente dedicada a todas as mães do mundo e observada por quase todos os filhos que reconhecem a contribuição de suas mães em suas vidas.
Queria ardentemente terminar essa reflexão falando de amor, gratidão, felicidade, emoção, etc., mas assombram os meus pensamentos figuras de velhas mulheres, com suas faces marcadas pelo tempo, mãos trêmulas, corpos frágeis e olhos perdidos no tempo. Sentadas a beira de um leito, que é a sua última morada nesse mundo. Ali perdidas em suas recordações, com lágrimas fugidias escapando de seus olhos, algumas porque lhes foi dado mais tempo nesse mundo que aqueles que frutificaram em seus ventres, outras porque aqueles que deveriam estar ali aproveitando os derradeiros momentos de suas companhias encontram mil justificativas para suas ausências.


Encerro me unindo aos que ainda cultivam em suas memórias, a figura singela daquela que lhes deu a vida e lhes ensinou a amar, mas foram chamadas pelo Criador, para enfeitarem os céus com suas candura e beleza, mas que continuam eternamente em nossos corações, e lá nos céus ansiosamente aguardando, de braços abertos nossa chegada.


Feliz Dia das Mães a todos os filhos amorosos e a essas Mulheres Maravilhosas, suas Mães! Que Deus esteja conosco nesse lindo dia.

Eduardo G. Souza.

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Et Dieu créé la femme.

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Et Dieu créé la femme.

E Deus criou a mulher.



Deus criou as Mulheres,
Todas belas em sua aparência frágil,
E, em suas mãos pálidas,
Colocou a bondade,
Que pode todo mal serenar.

Nos seus olhos,
Colocou a doçura,
Para dizer "basta",
Quando a fúria animal do
Sexo masculino brotar.

Doto-a do instinto maternal,
Para aquecer o coração infantil
Mesmo quando
Com voz singela ela
Adverte a criança ao falhar.

A vida dura do Homem,
O mundo feio e cruel,
Seu canto muito suave
Tudo atenua,
Criando anseio de se amar.

Por mais duro que seja o combate,
Mais alta que seja a montanha,
Mais profundo o mar a atravessar,
Tudo o Homem enfrentaria
Para seus Lábios beijar.

Seu soluço é capaz
Do coração mais duro quebrar,
Seus lábios são tão ardentes
Que nem a morte os pode congelar.

Eduardo Gomes de Souza

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

POLÊMICA DE BATINA

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POLÊMICA DE BATINA


Dom Dadeus diz que sociedade é pedófila.

Para o arcebispo, assunto pode estar sendo usado para prejudicar a Igreja.
 
Leia a notícia na integra em:  




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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Castração Química - Projeto de Lei

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Essas palavras causam um arrepio nas consciências humanísticas no país. Mas não podemos discutir a "castração química" apenas entre os pensamentos das organizações de direitos humanos e direitos individuais do nosso país, é também realmente necessário analisar o que está acontecendo na prática em nosso País.

Vários Países já aprovaram Leis em que a castração química é condição da liberdade condicional para reincidentes em crimes de sexuais, assim a castração química vem se tornando um fator discricionário da liberdade condicional de agressores sexuais nesses últimos tempos. Embora esta notícia possa chocar e surpreender alguns, após uma análise mais aprofundada e da discussão do problema, a castração química pode se mostrar uma idéia não tão ruim.


A Castração Química pelo Projeto de Lei do Senado, Nº 552/2007, pode estar para entrar no âmbito da jurisprudência brasileira. Pela proposta do relator, Senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), o pedófilo beneficiado pela liberdade condicional poderá voluntariamente ser submetido, antes de deixar a prisão, ao tratamento hormonal para contenção da libido, sem prejuízo da pena aplicada.

"A partir da segunda condenação, uma vez beneficiado pela liberdade condicional, o pedófilo será obrigado a passar pela castração química. Crivella ressalta em seu parecer que a pena, caso o projeto seja aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente da República, deve ser aplicada como última opção a pedófilos que não apresentarem melhoras com o uso de outras drogas e psicoterapia.

"Uma das emendas apresentadas ao projeto de lei em análise na CCJ prevê a redução da pena em um terço para os condenados pela prática de pedofilia que se submeterem voluntariamente ao processo de castração química, caso os tratamentos alternativos não dêem resultados.

"Como tramita em caráter terminativo, se for aprovada na comissão, a castração química de pedófilos segue direto para apreciação da Câmara dos Deputados, sem necessidade de ser votada pelo plenário do Senado." (ESTADÃO.COM.BR/Brasil - Agência Brasil)


A Depo-Provera, um dos nomes comerciais do acetato de medroxiprogesterona, é um medicamento aprovado pela FDA para controle de natalidade, se administrado em injeções semanais em indivíduos do sexo masculino, serve para inibir o apetite sexual de agressores sexuais. Sua ação reduz os níveis de testosterona nos homens, diminuindo os níveis de andrógenos no sangue, isso, em tese, reduz as fantasias compulsivas sexuais de alguns tipos de agressores sexuais. Os efeitos colaterais da droga são raros e acredita-se ser totalmente reversível com a interrupção do tratamento.

O tratamento com o acetato de medroxiprogesterona é uma resposta relativamente recente por parte de alguns legisladores para ajudar a reduzir as taxas de reincidência de alguns tipos de crimes sexuais, principalmente parafilíacos (Parafilia é um padrão de comportamento sexual no qual, em geral, o desvio se encontra no objeto do desejo sexual, ou seja, no tipo de parceiro, como, por exemplo, crianças), ou os que têm desejos incontroláveis biológicos na forma de fantasias sexuais que normalmente só podem ser satisfeitas agindo sobre a fantasia e sucumbindo à compulsão. Esta capitulação muitas vezes acaba na perpetração de um crime sexual, nas tentativas de realizar a sua fantasia.

É importante destacar que essa forma de castração química só é útil no caso de um agressor sexual masculino. Pois o efeito da droga hormonal Depo-Provera em mulheres é para evitar a concepção (daí o seu uso como controle de natalidade) e, aparentemente, não tem efeito sobre o desejo sexual.

Estudos realizados na Califórnia, USA, têm demonstrado que através da utilização do regime de injeções semanais de Depo-Provera, as taxas de reincidência dos crimes sexuais caíram substancialmente a partir de mais de setenta por cento para o valor mínimo de dois por cento.

Se você concorda com a Castração Química, então apóie aprovação do Projeto de Lei do Senado, Nº 552/2007, dando a sua opinião para o Senador MARCELO CRIVELLA, relator do projeto, através do e-mail: marcelo.crivella@senador.gov.br


Eduardo Gomes de Souza.
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