Liberdade.

Todos os textos publicados nesse blog são livres para serem copiados e reproduzidos.
Porque não existe outra pretensão em nossos escritos, que não seja expressar o nosso pensamento, nossa forma de ver e sentir o mundo, o Homem e a Vida.
Se você acreditar seja necessário e ético, favor indicar a origem e o Autor. Ficamos lhe devendo essa!
Um grande abraço.
Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Parabéns Rogério Ceni.

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100º Goooooooooooooooooooooooooool !!!!!!!!!!

Parabéns Rogério Ceni. O Goleiro Artilheiro!


Nesse momento histórico para o futebol mundial, queremos não somente louvar e destacar o profissional, que não falta aos treinos, não chega atrasado, mas destacar o Homem, o Filho, o Esposo e o Pai.

Rogério é um jogador que nunca envolveu com drogas ou outras coisas consideradas inadequadas pela nossa sociedade. É um modelo para os jovens trocedores do futebol, pois sua vida pessoal e digna e honrada, o que esperamos de qualquer Homem ou Profissional.


Parabéns Rogério Ceni o profissional, Grande Goleiro. E Parabéns Rogério Ceni o Cidadão Exemplar.

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100 gol de Rogério Ceni São Paulo 2 x 1 Corinthians - Campeonato Paulist...

sexta-feira, 25 de março de 2011

A HORA DO PLANETA

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Milhões de pessoas estão prontas para desligar as luzes e ir além da hora


Dentro de algumas horas, um número recorde de pessoas em mais de 130 países ao redor do globo irá desligar as luzes durante uma hora, demonstrando apoio a ações por um futuro sustentável.


Centenas de monumentos, outras edificações e residências em milhares de cidades ficarão às escuras entre as 20h30min e 21h30min deste sábado (26) - hora local, quando milhões de pessoas se unirem a um dos maiores atos voluntários em prol do meio ambiente no globo. Indivíduos, organizações e governos estão comprometidos em levar a ação além da hora, pois o compromisso não termina com o reacender das luzes.


Quem participa

Pessoas / Empresas / Organizações / Cidades.

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quinta-feira, 24 de março de 2011

DEPRESSÃO


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Depressão é uma doença psicossomática de natureza afetiva, que pode ter causa psíquica ou orgânica. Transtorno depressivo, depressão maior, depressão unipolar são os termos relacionados em psiquiatria. Comumente descrevemos como um estado contínuo de tristeza e insatisfação, muitas vezes sem uma razão específica.


A palavra depressão é usada também para definir a tristeza ou a insatisfação normal e temporária, que vivemos em momentos difíceis de nossas vidas. Todos nós nos sentimos "para baixo" de vez em quando.
A Depressão afeta o estado de humor da pessoa, os sintomas mais comuns são humor abatido, perda de interesse, fatigabilidade, irritabilidade, redução da concentração, queda da auto-estima e da autoconfiança, sentimento de culpa, pessimismo, idéias de suicídio, alterações do sono e do apetite, sensação opressiva de desespero e desânimo, deixando a pessoa em um estado anormal de tristeza e insatisfação. A depressão é uma doença psicossomática que se apresenta em todo o organismo, que compromete o físico, o emocional e o equilíbrio mental. Todas as pessoas, de qualquer faixa etária, etnia ou sexo podem desenvolver essa patologia, as mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens, em crianças e idosos a doença desenvolve uma semiologia própria, ocorrendo também com frequência.


As causas da Depressão são múltiplas, podem ser originados pelas características fisiológicas da pessoa, por fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, esses fatores somados podem iniciar a doença. No caso da Depressão, como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível saber claramente quais os acontecimentos que levaram a pessoa a ficar deprimida, o que é diferente nas reações depressivas normais e nas reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível facilmente se identificar o evento desencadeador. As causas psicológicas da Depressão, em geral, são originadas quanto a pessoa abre mão de suas necessidades com frequência, ou passa por diversas situações adversas sem encontrar uma forma de resolvê-las. Se a pessoa sempre abre mão de satisfazer as suas necessidades, pode até não perceber esta renúncia. Essa situação pode chegar a um ponto tal, que ela passa a viver uma insatisfação constante, passa a crer não ser possível satisfazer-se ou realizar-se, e que precisa dos outros para isso. Em consequência, ela pode se isolar de seus vínculos, desligar-se da realidade e passar a questionar até sua própria razão de viver.


O tratamento clínico da Depressão é feito com medicamentos chamados antidepressivos, que agem no sistema nervoso central restaurando o equilíbrio, o psicoterápico consiste na redescoberta das necessidades abandonadas, e na busca da realização das mesmas. Para isso, terapeuta e cliente, trabalham na criação de novos caminhos em sua vida.


Eduardo G. Souza.
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terça-feira, 22 de março de 2011

Conhecendo a depressão

Ripstik

sábado, 19 de março de 2011

Portadores de Necessidades Especiais


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Cerca de 20% das crianças em nosso país e um jovem em cada cinco, sofrem de deficiências de desenvolvimento. Esta é uma estatística espantosa. Temos ainda que considerar que as deficiências de desenvolvimento, são quase sempre geradas por encefalite, inflamações agudas do cérebro, comumente causadas por uma infecção viral. Podem ser causadas por uma infecção bacteriana, como a meningite bacteriana, ou podem ser uma complicação de outras doenças infecciosas, como a raiva (viral) ou sífilis (bacteriana). Para ser mais específica, uma grande percentagem dos milhões de crianças e adultos no Brasil sofrem de autismo, convulsões, retardo mental, hiperatividade, dislexia e de outras deficiências de desenvolvimento.

Acesso e equidade na formação é a garantia que essas pessoas com diferentes necessidades e habilidades, tenham as mesmas oportunidades de sucesso em adquirir habilidades, conhecimentos e experiências através da educação e formação, independentemente da sua idade, deficiência, cor, raça, sexo, religião, sexualidade ou local em que viva. Isso significa identificar e atender às necessidades de educação e formação de cada indivíduo.


Lígia G. Souza.
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Portadores de Necessidades Especiais


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A formação adequada é muito importante não só para os jovens com deficiências de aprendizagem ou necessidades educativas especiais, mas também para a sociedade como um todo. Questões relacionadas a perspectivas de formação ou de trabalho variam muito, dependendo da situação em que os jovens em causa estão.
Analisando os discursos que tratam dos portadores de necessidades especiais, explorando não apenas o que é dito para e sobre as crianças e adolescentes com necessidades especiais, mas fazendo-se questionamentos sobre que está em jogo ideologicamente nestes discursos, vemos que eles falam em buscar a igualdade, mas ainda estão intrinsecamente ligados, na política e na prática, a concepções normativas ultrapassadas, longe da realidade enfrentada por essas pessoas.


Enquanto os discursos pregam a inclusão e a igualdade, o movimento geral se distância dos discursos. Na prática as ações para a assimilação social dessas pessoas e as de combate a estigmatização, não alcançam resultados práticos para uma inclusão e a equidade real.
A nossa preocupação principal é que das formas em que estas mudanças foram tentadas e algumas nem completadas, não surtiram o efeito esperados. As velhas idéias morreram rígidas, sem conseguir alcançar o esperado.
Novos caminhos e novas idéias poderão alcançar os efeitos desejados.
Então sustentamos que as ações para atendimento das necessidades especiais necessitam de suporte inovador.


Essa realidade somente será alcançada com ações bem planejadas de apoio educativo, financeiro ou outros, para que os alunos com necessidades especiais possam superar essas necessidades que limitam o seu desenvolvimento como alunos e pessoas.
A Declaração de Salamanca, produzida sob a liderança das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1994, continua a ser um documento fundamental no discurso da inclusão.


A primeira parte da declaração é uma expressão de identidade, uma definição da questão que está falando o texto, da experiência coletiva, do escopo global, dos compromissos com a educação, e a expectativa para o cumprimento, no futuro, das suas recomendações: autoridade, consenso, compromisso, e a esperança são incorporados no texto como identidades operacionais.
A segunda seção descreve o que os signatários "acreditam e proclamam", ou seja, que:
• toda criança tem direito fundamental à educação, e a ela deve ser dada a oportunidade de atingir e manter um nível aceitável de aprendizagem;
• cada criança tem características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem próprias;
• os sistemas de ensino devem ser concebidos e implementarem programas educacionais tendo em conta a grande diversidade dessas características e necessidades;
• aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso regular à escola, que deverá atendê-los dentro de uma pedagogia capaz de acolher a essas necessidades;
• as escolas regulares, seguindo a orientação inclusiva, desenvolverão os meios eficazes de combate as atitudes discriminatórias, criando comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos, além disso, proporcionaram uma efetiva educação para a maioria das crianças e melhoraram a eficiência e, finalmente, o custo-benefício de toda a educação do sistema.
Esta seção da Declaração de Salamanca é particularmente interessante porque é um exercício de autoconsciência de si como discurso, em que os signatários "acreditam" e "anunciam".


Grande parte das investigações sobre necessidades especiais e acesso aos cuidados da escola revela vários obstáculos significativos a esse acesso. Pessoas com necessidades especiais evocam custo, medo e ansiedade da escola, e a sensação de não precisar de atendimento escolar, enquanto os professores mencionam problemas associados à perda de tempo, comportamento imprevisível dos doentes em potencial, recursos indisponíveis e a falta de treino. Entre essas barreiras, que podem ser praticamente superadas com ações relativamente simples, está, por exemplo, a escassez de professores com formação adequada.
Estudos mostram uma correlação direta entre a experiência adquirida durante a formação e a disposição para tratar os casos especiais. De acordo com professores, a falta de formação em gestão do comportamento, comunicação e planejamento do processo educacional é o maior problema no atendimento dessas pessoas.


Assim os problemas estão ai, escancarados vergonhosamente em nossas caras, restamos questionar: - O que podemos fazer? – O que queremos fazer? – Como poderemos fazer?


Lígia e Eduardo G. Souza.
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quarta-feira, 16 de março de 2011

Pedofilia doença ou crime?


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O Psiquiatra Richard Green (também advogado, americano, especializado em sexologia) lutou muito, 30 anos atrás, para remoção da homossexualidade da lista de transtornos mentais - DSM. Como sabemos, a homossexualidade foi removida no início dos anos setenta. Agora ele defende a retirada de pedofilia também da lista. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), a pedofilia é uma parafilia (parafilia é uma anomalia ou perversão da sexualidade caracterizada pela continua procura de excitação sexual através de objetos não habituais, ou de situações bizarras ou anormais) na qual uma pessoa tem intensas e recorrentes fantasias sexuais com crianças pré-púberes e em que esses sentimentos ou ações causem sofrimento ou dificuldades nas relações interpessoais.


Na atual DSM-5 há um projeto que propõe acrescentar hebefilia com os critérios de diagnóstico e, conseqüentemente, renomeá-la para transtorno pedohebefílico. Hebefilia refere-se à preferência sexual por indivíduos nos primeiros anos da puberdade, geralmente nas idades 11-14, apesar do início da puberdade poder variar. As meninas geralmente começam o processo da puberdade na idade 10 ou 11; meninos na idade de 12 ou 13. Hebefilia difere Efebofilia, que se refere à preferência sexual por indivíduos depois da adolescência, e da Pedofilia, que se refere à preferência sexual por crianças pré-púberes.


O Dr. Green faz uma distinção entre três tipos de debates ou discursos: o jurídico, o moral, e o médico. Então ele dá os exemplos: começar uma guerra pode até ser juridicamente correto, em minha opinião, ela é moralmente errada, mas não é uma doença médica. Fumar ou beber álcool, antes de certa idade, pode ser legalmente errado, pode-se não ver uma objeção moral, um médico pode aconselhar contra, mas não é a doença propriamente dita.
Um pedófilo que coloca os seus desejos em ação está infringindo a lei, considera-se moralmente errado, mas a sua ação não é resultado de um transtorno mental. Além disso: se um pedófilo inibe o seu comportamento pelos limites legal ou moral, têm ainda um transtorno mental pelos seus sentimentos? Não, diz Green.
Um estudo inédito do Instituto de Psiquiatria do Hospital Maudsley, em Londres, realizado por Glenn D. Wilson e David N. Cox, avaliou prisioneiros pedófilos não pacientes (Wilson & Cox, 1983). O instrumento psicométrico utilizado, sendo um estudo de Maudsley, foi o Eysenck Personality Questionnaire (EPQ). O EPQ marca em três eixos principais de personalidade: extroversão, neuroticismo e psicoticismo. Há também uma "Escala de mentira" para avaliar o "fingindo-se de bom". Um total de 77 pedófilos foi estudado, com a faixa etária de 20-60. Eles foram comparados com 400 controles.
Os Pedófilos foram significativamente mais introvertidos. O Psicoticismo, ou transtornos do pensamento, foi ligeiramente elevado, mas não a um nível patológico. Os grupos profissionais com resultados semelhantes aos pedófilos são médicos e arquitetos. Os resultados do Neuroticismo foram ligeiramente maiores do que os controles, mas não clinicamente anormais. Os resultados dos Pedófilos foram semelhantes aos atores e estudantes. As escalas de mentiras não foram diferentes. Wilson e Cox (1983) concluíram que: "... A coisa mais impressionante destes resultados é como os pedófilos parecem normais de acordo com suas pontuações nessas dimensões principais da personalidade. Especialmente nas duas que são clinicamente relevantes (neuroticismo e psicoticismo) ... ... introversão em si só não é normalmente considerada como patológica.” (p. 57).
Outro pesquisador, Dennis Howitt (1998), chegou a uma conclusão similar: "A possibilidade de encontrar um perfil de personalidade que diferencia os pedófilos dos outros homens tem aparecido cada vez mais irrealista, com base na pesquisa clínica realizada. Noções simplistas, como, a inadequação social conduz os homens ao sexo com as crianças tornam-se inviáveis, pois são encontrados pedófilos altamente qualificados socialmente" (p. 44).
Outro argumento para a normalidade dos sentimentos pedófilos são as percentagens de "pessoas normais" que dizem sentir-se atraídas por crianças (cerca de 20 a 25%), e que reagem com a ereção peniana a estímulos “pedófilos”, mais de 25%. Não se pode legitimamente afirmar que cerca de um quarto da população é mentalmente doente.
Situações de excitação sexual com crianças são subjetivamente relatadas e fisiologicamente demonstráveis em uma minoria significativa de pessoas "normais".


Historicamente, têm sido comuns e aceites, em diferentes culturas e em diferentes momentos. Isso não significa que eles devem ser aceitos culturalmente e juridicamente hoje.


A pergunta é: Será que eles constituem uma doença mental? Não. A não ser que declaramos um monte de gente, em muitas culturas e em grande parte do passado doentes mentais. E certamente não pelos critérios do DSM.
Como já vimos: "De acordo com o último manual de diagnósticos (DSM-IV - Manual de Estatísticas e Transtornos Mentais), uma pessoa não tem mais um transtorno psicológico simplesmente porque molesta crianças. Para ser diagnosticado como perturbado, é preciso que ele sinta-se aflito em relação ao molestamento ou esteja prejudicado em seu trabalho ou relações sociais. Deste modo, a AAP deixou lugar para o pedófilo psicologicamente normal".
Mas como todas as coisas sexuais, nem sempre é tão simples assim. Heterossexuais, homossexuais, bissexuais, homens e mulheres podem tornar-se sexualmente atraídos por crianças, embora eles também sejam atraídos para adultos. Quando isso acontece, geralmente é por causa da insegurança ou estresse em um relacionamento adulto, diz Anthony J. Siracusa, PhD, psicólogo em Williamstown, Massachusetts, especialista no tratamento de crianças vítimas de abuso e agressores sexuais.


Essas pessoas, diz Siracusa, são chamadas de "criminosos regredido", porque eles têm, literalmente, uma regressão. Eles perdem as habilidades sociais necessárias para lidar com outros adultos, o que torna as crianças mais atraentes para eles. Infratores Regredidos podem alternar entre relações sexuais normais e relações criminosas com as crianças.
“A insegurança está no coração da pedofilia”, concorda James Hord, um psicólogo, de Panama City, Flórida, que se especializou no tratamento de crianças abusadas sexualmente. Normalmente, os pedófilos têm dificuldade para se relacionar com as pessoas da sua idade. Eles precisam sentir que têm poder e controle em um relacionamento, o que é mais fácil com crianças, afirma Hord.


Segundo um comunicado de 1994 da Associação Americana de Psiquiatria, pesquisas demonstraram que "uma parcela significativa de pessoas gays e lésbicas eram claramente satisfeito com a sua orientação sexual" e não mostraram sinais de doença mental. "Constatou-se também que os homossexuais eram capazes de funcionar eficazmente na sociedade, e aqueles que procuraram tratamento, na maioria das vezes, o fizeram por outros motivos que não a sua homossexualidade."
Esses profissionais de saúde mental, têm outra visão, e concordam que a pedofilia não deve ser considerada normal, porque é verdadeiramente uma doença. Pois, segundo eles, nenhuma das coisas que fazem a homossexualidade uma variação normal da sexualidade humana, se aplicam a pedofilia.


Portanto, a pedofilia, para a OMS e principais Instituições de Estudos e Tratamento da Saúde Mental, somente poderá ser considerada uma doença, em relação ao pedófilo, caso esteja causando sofrimento ou prejudicando seu trabalho ou suas relações interpessoais. Isso não acontecendo, ele deverá ser considerado um criminoso.


Eduardo e Lígia G. Souza.
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domingo, 13 de março de 2011

Estresse - porque as pessoas engordam.

Glândulas supra-renais x hormônios corticosteróides x síndrome de Cushing.


O estresse emocional produz a sobrecarga do sistema nervoso central, que produz respostas autonômicas, comportamentais e endócrinas. Sabe-se que situações de estresse recorrentes ou prolongadas podem resultar em vários estados patológicos, como por exemplo: hipertensão arterial, úlcera aftosa, nevralgia, úlcera gástrica, etc.


O Hipotálamo tem papel fundamental na coordenação das respostas fisiológicas ao estresse emocional. Estudos têm demonstrado que um núcleo específico do hipotálamo, o hipotálamo dorso medial (DMH), é um componente fundamental das vias centrais coordenadoras das respostas cardiovasculares ao estresse emocional.
O hipotálamo, constituído pela substância cinzenta, localizado na base do cérebro, um dos principais responsáveis pela homeostase corporal, produz o hormônio hipotalâmico liberador da corticotropina que estimula a glândula hipófise ou pituitária.


A glândula pituitária, uma glândula endócrina do tamanho de uma ervilha, também localizada na base do cérebro, por sua vez, produz o hormônio corticotropina, que estimula as glândulas supra-renais a produzem hormônios corticosteróides (hormônios semelhantes à cortisona).


As glândulas adrenais, também chamadas de glândulas supra-renais, são pequenas glândulas triangulares localizadas no alto de ambos os rins. As glândulas adrenais trabalham interativamente com o hipotálamo e a glândula hipófise de forma coordenada para harmonizar os sistemas endócrinos.


O Estresse pode fazer com que a hipófise produza grandes quantidades de corticotropina, o hormônio que controla as adrenais. A produção exagerada dos corticosteróides, pelas adrenais, acarreta a síndrome de Cushing. Como os corticosteróides alteram a quantidade e distribuição da gordura corpórea, um indivíduo com síndrome de Cushing normalmente apresenta uma face gorda e arredondada (moon face ou cara de lua). Ocorre um acúmulo excessivo de gordura no tórax, sobretudo nas costas (giba de búfalo). Os dedos das mãos, as mãos e os pés parecem finos em comparação com o tronco espessado. Os músculos perdem massa, acarretando fraqueza muscular. A pele torna-se fina, acarretando equimoses e dificuldade de cicatrização de contusões e feridas. Com o tempo, a alta concentração de corticosteróides acarreta aumento da pressão arterial, enfraquecimento dos ossos (osteoporose) e diminuição da resistência às infecções. Ocorre um aumento do risco de cálculos renais e de diabetes. O paciente pode apresentar distúrbios mentais, incluindo depressão e alucinações. Comumente, as mulheres com síndrome de Cushing apresentam irregularidade do ciclo menstrual. As crianças apresentam um crescimento lento e uma baixa estatura final.




Em alguns pacientes, as adrenais também produzem grandes quantidades de esteróides androgênicos, acarretando um aumento do crescimento de pêlos facial e corporal, calvície e um aumento do desejo sexual.

Eduardo G. Souza.

sábado, 12 de março de 2011

Conviver com a morte


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As religiões e a morte


Um grande número de pessoas acredita que existe algum tipo de vida após a morte, ou uma "existência" após a morte. A maioria acredita que essa vida após a morte será de bem-aventurança e apenas um pequeno número está certa da existência do inferno. Normalmente as pessoas hesitam até em pronunciar esse nome e evitam qualquer coisa, que acreditam, estejam vinculadas ao inferno, são extremamente hediondas as figuras históricas que representam o inferno.


Muitos acreditam que os seus espíritos continuarão em vida após a morte em outros corpos físicos.


A Imortalidade Teológica (continuação da existência espiritual) é a crença mais comum da vida após a morte, entre as pessoas tradicionalmente religiosas. Esta crença nasceu para combater o medo da morte e da perda de controle da consciência após a morte.


Estudos realizados pelo Instituto Luterano de Ensino Superior de S. Pedro e S. Paulo, da Igreja Luterana, mostram que os evangélicos e protestantes acreditam mais na vida após a morte do que os católicos e os judeus, eles foram mais céticos de sua existência. A Idade parece não ser um fator determinante da crença na vida após a morte, embora os estudos mostrem que, entre os religiosos, aqueles com idades entre 30 e 69 anos sejam mais propensos a acreditar em vida após a morte. Os dados demográficos informam, com precisão, como as variáveis gênero, educação e nível sócio-econômico, correlacionam-se com a crença na vida após a morte. As mulheres são mais propensas a aceitar a existência do céu e do inferno do que os homens, o que pode ser consequência do fato das mulheres tenderem a ser, geralmente, mais religiosas que os homens. Há uma dúvida mais marcante da vida após a morte, entre aqueles crentes que frequentaram ou frequentam uma faculdade, especialmente aqueles com quatro ou mais anos de estudos na faculdade. Os dados demográficos sócio-econômicos mostram níveis mais baixos de crença na vida depois da morte entre a classe alta, e níveis mais elevados nas classes trabalhadoras e inferiores.


Alguns pesquisadores acreditam que a crença na vida após a morte está correlacionada com a ansiedade da morte. Embora a maioria dos dados tenha demonstrado resultados inconclusivos sobre esse assunto, os estudos realizados pelo Instituto Luterano de Ensino Superior de S. Pedro e S. Paulo, mostraram que os crentes, quando percebem a ameaça iminente da morte, aumentam sua fé na existência da vida após a morte. Desta mesma forma, podemos concluir que muitas pessoas podem alterar o seu comportamento com base na perspectiva da vida após a morte.


Outra forma de avaliar a crença na vida após a morte é a incidência de relatos de contatos com falecidos. A Pesquisa sobre o tema apontou que a porcentagem de pessoas que afirma ter tido contato com um ente querido recentemente, varia entre 40% a 90% dos entrevistados e essa variação corresponde às diferenças culturais e demográficas dos entrevistados.


Também é muito difícil separar "o pensamento obsessivo", da crença real de contato com a pessoa amada. Quase todas as viúvas relataram sentir a presença do marido falecido, e os estudos mostraram que 64% continuam a pensar em seus maridos, mesmo após mais de um ano da morte. Uma contradição presente nesses estudos mostra que enquanto 40% dos entrevistados afirmam ter tido contato com os mortos, mas apenas 24% acreditam que o contato seja mesmo possível. Além disso, a filiação religiosa parece não desempenhar um papel importante para saber se alguém acredita mais ou menos, na probabilidade de ter uma experiência de contato com os mortos.


Será que praticar uma religião reduzir o medo da morte e do morrer?
As Pesquisas sobre essa questão apresentaram vários problemas, tais como medidas confusas e a rigidez dos métodos experimentais, esses são alguns desafios do estudo empírico desta questão. No entanto, as pesquisas apontaram a grande probabilidade de que o compromisso religioso de fato desempenhe um papel de tranquilizante do medo da morte. Observadores religiosos e não religiosos constataram que aqueles que praticam uma religião tendem a ter menos ansiedade sobre a morte, e aqueles que não praticam uma religião têm mais medo da morte.


As Pesquisas mostram consistentemente que aqueles que estão ligados a uma religião são mais bem sucedidos no enfrentamento da morte que as pessoas não religiosas. O papel da religião no enfrentamento da morte de um ente querido, segundo alguns psicólogos afirmam, é que ela afeta positivamente a compreensão do indivíduo na racionalização da morte do ente querido, pois a religião trabalha para fortalecer os laços sociais em tempos de necessidade, o que por sua vez facilita o trabalho de enfrentamento da capacidade individual, outros acreditam que o sucesso vem da religião oferecer a promessa de uma vida futura, onde as pessoas poderão se reunir com os que perderam. A religião também pode oferecer um sentido à morte, sugerindo que ela está servindo a um propósito maior, ou mesmo porque ela é resultado de uma punição.


Falando em punição, me lembrei que ouvi um religioso afirmar, para consolar uma mãe, que seu filho morreu atropelado por castigo de Deus, pois a criança a havia desobedecido. 
 
Eduardo G. Souza.
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