Liberdade.

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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

terça-feira, 2 de março de 2010

Consciência do Ser.

Quem sou Eu? Mas, quem somos nós?




A humanidade não teceu a teia da vida. Somos apenas um segmento dentro dela. Tudo o que fazemos para os outros, nós fazemos a nós mesmos. Todas as coisas estão interligadas. Todas as coisas se conectam.

Compreender o nosso mundo, e seu lugar no mundo é importante. Temos de fazer escolhas que não são fáceis, mas são absolutamente necessárias.

Na medida em que eu ainda estou na caminhada, estou mudando minha direção. Eu mudei desde que comecei a minha caminhada.

A passagem pela Universidade foi, de fato, o momento alto na minha caminhada e carreira. Eu sou professor titular de sociologia (antropologia) e filosofia da ciência, sou um homem voltado para a educação e para a formação dos jovens, pelo que a minha passagem pela Universidade permitiu-me complementar o entendimento da problemática da educação hoje, no mundo. Além de outras áreas de competência da Universidade, que não estão direcionadas apenas para a educação, mas promovem também a preservação e a conservação do patrimônio cultural. Volta-se, a Universidade, também, para a informação, além do debate das questões mais candentes da atualidade. Por isso a Universidade é, e sempre foi, o fórum mais privilegiado para a abordagem dos vários problemas e desafios da Humanidade, principalmente agora no século XXI.

Para dizer quem sou Eu, preciso falar das coisas que me move. Concentrar-me sobre os projetos que estou desenvolvendo. Estou trabalhando e passando algum tempo investigando sobre educação, cultura popular e os produtos dela.

A Consciência é o conhecimento do ser, é o do seu próprio ser. A consciência do mundo não é baseada somente na autoconsciência, pois os Seres são estritamente contemporâneos. Portanto, a consciência universal é o somatório das consciências dos Seres universais. Há um mundo para mim, porque sou consciente de mim, e eu não estou escondido de mim, porque eu tenho um mundo em mim.



Seguindo a partir deste ponto, pode-se afirmar que para se ter uma identidade, é necessária ter existencialmente uma "presença" no mundo. Embora quando a funcionalidade do corpo é reduzida a nada, como em termos espiritualistas, acreditamos que o "corpo" não pode sozinho ser elegível para reivindicar algum tipo de presença na espacialidade. Porque, se ativamente ou não, ele ocupa um espaço material, não essencialmente podemos sugerir que ter uma identidade é ter um corpo. Porém para saber se está no nível da corporeidade imanente ou desincorporação transcendental, o corpo é ainda o ponto de partida em si, e o ponto de retorno a si mesmo. Assim, ostensivamente, sou um Ser! Pois além de uma consciência, um ponto de ser em si mesma, ocupo um corpo que garante a materialização dessa consciência.

“Eu Sou o que Sou”, e não o que Eu ou os “outros” querem que eu seja!



Eduardo Gomes de Souza

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