Liberdade.

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Um grande abraço.
Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

terça-feira, 9 de março de 2010

VIVER


Hoje ao acordar percebi o quanto é efêmero o maior bem que possuímos, a nossa Vida.


Como no retroceder de um velho filme, em um turbilhão, imagens passaram em minha frente, fatos e pessoas, cenas e rostos. Trouxeram ao presente sensações de extrema alegria e profundo sofrimento, foram perdas e ganhos, alguns saindo outros entrando, alguns saíram prematuramente, partiram até sem despedirem-se, outros chegaram de surpresa, não eram esperados, mas saindo do nada, apareceram e marcaram de forma indelével essa história, minha vida.


Passamos parte de nossa vida tentando entendê-la, buscamos explicações dos porquês que assombram os nossos vazios. Tentamos buscar no passado entender o que é a vida, mas cada dia esse passado vai ficando mais distante, pois assim como nós, nossa história também envelhece, e quando encontramos algo marcante e significativo, surge o enigma do futuro, e novamente nos encontramos frente a incógnitas indecifráveis, mas mesmo sem entendê-la, nos agarramos ao liame tênue que nos prende a ela e nos afasta da eternidade.

E o que estamos fazendo com ela e dela? Ela é tão efêmera, tão temporária, assim como quando embarcamos, também apeamos, algumas vezes nós que continuamos acreditamos prematuramente, mas o que é prematuro? Como definir o momento certo? Como entender o princípio e o fim, se não conseguimos compreender o momento, esse pequeno espaço de tempo entre eles, que é a vida.


Tomamos grande parte, desse mínimo tempo, em amealhar e conquistar bens, acumulamos e armazenamos muito mais do que realmente necessitamos para ela. E nem chegamos, muitas vezes, a usá-los, nosso tempo é encerrado.

Como viver então? Nossa maior preocupação não é entendê-la? Buscar o porquê dela. Então porque simplesmente não usufruí-la. Mas assim ela não ficaria vazia, sem objetivo e razão? Não é essa a proposta, o que estamos sugerindo é vivê-la plenamente, sorver cada momento que nos é dado a mais, torná-la útil e preciosa, não deixar escapar um momento de torná-la significativa.

Viver sem estar de mal com a vida, procurar sempre o lado bom e positivo dos fatos, procurar a felicidade através da pratica constante da solidariedade e da fraternidade. Porque essa cara feia e esse mau humor? Sorria! Busque a alegria, ela geralmente está em coisas aparentemente simples e não significativas.


Você pode ser feliz mesmo que aparentemente a vida não esteja lhe proporcionando oportunidades, basta você querer, quando tudo aparentemente está dando errado, lembre-se você está vivo, está usufruindo o maior bem que podemos almejar. A Vida! E porque despedaçá-la nutrindo todos esses sentimentos negativos? O ódio, a prepotência, o mau humor, a vingança, etc., são sentimentos que além de tornarem sua vida não significativa, aqueles que nos sucederem verão em você um exemplo de mau caráter, ainda prejudicam a sua própria vida, pois irão destruindo o seu Ser e minando sua saúde.


O Homem nasceu para ser feliz! É só querer, basta cultivar o Amor e a Paz Interior. Liberdade esse é o segredo, liberdade dos preconceitos, dos sentimentos negativos. Ter a capacidade de projetar-se no outro, e agir para com o outro como deseja que ajam com você. Antes de agir, pensar, será que eu ficaria feliz se fizessem isso comigo?


E assim, viver de tal forma que na hora de partir, seja ela considerada prematura ou não, deixe na memória dos que continuarem no caminho, boas lembranças e saudade, pois a pior coisa que poderia acontecer a você é muitos pensarem: - ainda bem que ele partiu!


Eduardo Gomes de Souza

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