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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

UTOPIA OU PSICOPATIA

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Karl Marx nasceu em Trier, na Prússia, em 5 de maio de 1818, filho de Heinrich Marx, advogado, e Henriette Presburg Marx, uma holandesa. Tanto Heinrich quanto Henriette eram descendentes de uma longa linhagem de rabinos. Porém 'barrado' da prática da advogacia como judeu, Heinrich Marx tornou-se luterano por volta de 1817 e Karl foi batizado na igreja em 1824, aos 6 anos. Karl frequentou uma escola primária luterana, mas depois tornou-se ateu e materialista, rejeitando as religiões cristã e judaica.
Marx passou a maior parte de sua vida no exílio. Ele foi exilado da Prússia em 1843 e foi para Paris, em 1845 Marx foi expulso da França. Mudou-se para Bruxelas, onde fundou o partido dos trabalhadores alemães e atuou na Liga Comunista. Foi quando ele conheceu seu amigo e patrocinador Friedrich Engels. Marx e Engels publicaram, em 1848, o famoso Manifesto do Partido Comunista (conhecido como Manifesto Comunista). Expulso pelo governo belga por seu radicalismo, Marx voltou para Colônia em 1848. Menos de um ano depois, em 1849, Marx foi novamente exilado pelo governo prussiano Ele voltou para Paris, e o governo francês o expulsou novamente alguns meses depois. Ele então se instalou em Londres, onde passou o resto de sua vida em extrema pobreza, ele não trabalhava regularmente e foi literalmente salvo da fome pelo contínuo apoio financeiro de Engels, e inteira obscuridade. Ele não era conhecido pelo público inglês.
Sua reputação de pensador radical começou a se propagar somente após o surgimento dos partidos socialistas na Europa, especialmente na Alemanha e na França, nos anos 1870 e 1880. A partir de então, as teorias de Marx começaram a ser debatidas nos crescentes movimentos trabalhistas e socialistas em vários lugares, incluindo na Rússia czarista.
No final do século XIX e início do século XX, os partidos socialistas aceitaram, em uma medida considerável, o marxismo, embora com modificações. O marxismo foi especialmente aplicado na luta de classes e no estabelecimento de uma sociedade socialista. O marxismo alcançou seu primeiro grande triunfo na Revolução Russa de 1917, quando seu líder, Vladimir Ilyich Ulyanov, mais conhecido pelo pseudônimo de Lenin, um discípulo de Marx, organizou a União Soviética como uma ditadura proletária baseada na ideologia de Marx, mas como Lenin a interpretou. Doravante, Marx tornou-se uma figura mundial e suas teorias sobre o comunismo chamaram a atenção mundial e criaram controvérsias.
O comunismo é uma ideologia de esquerda, materialista e muitas vezes violentamente ateísta, criada para derrubar o capitalismo, substituindo a economia de livre mercado e a democracia por uma "ditadura do proletariado".
Karl Marx acreditava que o ateísmo era uma parte fundamental do comunismo. Ele é muitas vezes citado como responsável pela frase: " A religião é o ópio do povo". Na verdade, sua citação completa foi: "O sofrimento religioso é, ao mesmo tempo, a expressão de um sofrimento real e um protesto contra o sofrimento real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração e a alma de condições sem alma. É o ópio do povo". Ele acreditava que fazia parte da "superestrutura", de uma cultura construída para manter o status quo. Assim, ele designava o cristianismo como uma religião fictícia que mantinha o poder das elites sobre as massas. Marx era um ateu declarado, como escreveu: "O comunismo começa desde o início com o ateísmo; mas o ateísmo está, em princípio, longe de ser o comunismo; de fato, que o ateísmo ainda é uma abstração."
Após ler e reler as ideias e teses de Karl Marx, cheguei à conclusão que sua ideologia era somente uma utopia, que naquele momento parecia ter um grande futuro, porém eu sabia que o cara não estava certo, e o tempo veio confirmar minha conclusão.
Não satisfeito, fiz um estudo de Karl Marx como indivíduo. Ele veio de uma família relativamente rica, mas sempre teve problemas financeiros, acabou se casando com uma mulher que possuía considerável riqueza, mas também conseguiu desperdiçá-la. Ele nunca teve um trabalho real e, em vez disso, concentrou seus esforços em desenvolver sua teoria político-econômica. Essa falta de foco e da sua irresponsabilidade como adulto são claramente evidenciadas em “Das Kapital”.
Não por causa dele defender teorias infantis, pueris, mas pela redação horrível e dolorosa de ler, nas 2.000 páginas das três partes, repletas de palavras fortes e aguerridas contra o capitalismo, que foram capazes de confundir a maioria das pessoas, especialmente dada a facilidade com que o livro era declarado como a bíblia de um 'mundo novo'.
O jornalista e escritor britânico, Francis Wheen, escreveu sobre "Das Kapital": "é uma colagem literária radical - justaposição de vozes e citações da mitologia e da literatura, dos relatórios dos inspetores da fábrica e dos contos de fadas, da maneira de Ezra Pound 'The Cantos' ou Eliot 'The Waste Land'. Das Kapital é tão discordante como Schoenberg, como pesadelo de Kafka".
É uma explosão de parágrafos e frases, não um argumento lógico, sucinto e convincente para defender o socialismo. Mesmo assim para várias pessoas, Marx foi o guru e o Capital, um livro sagrado.
Grande parte da agonia literária de Marx decorreu do incessante revisar do que ele já havia escrito. Marx recomeçava invariavelmente a cada dia, semana, mês e ano, avaliando se postulações anteriores exigiam revisão. Como escritor e pensador, Marx era o desequilíbrio perfeito entre um escritor autoconfiante e um pensador continuamente sobrecarregado com a própria dúvida. Em contraste com a patente arrogância de suas formulações, Marx não fez um fechamento do seu pensamento e deixou sua 'obra-prima' incompleta. Outras duas partes, que fechariam a obra, foram publicadas por Frederick Engels, que declarou ter como base notas e rascunhos que ele encontrou no estudo de Marx.
Além disso, nunca dei muito valor a Marx, como pessoa ou como pensador. No entanto, até estudei atentamente a teoria comunista, no princípio parecia haver alguma lógica no pensamento comunista, mais aprofundando o conhecimento através do estudo atento das teorias e dos contrastes com as práticas noticiadas, fui formando minha própria ideia sobre a impossibilidade do comunismo ser a solução para os problemas que enfrentam as sociedades, considerando as diversas variáveis intervenientes e a ausência do respeito a princípios fundamentais cultivados pelos seres humanos.
Várias das teorias de Marx sobre o comportamento social também foram erradas: ele postulou que a classe trabalhadora não se libertaria senão se levantasse em protesto contra as classes dominantes. No entanto, grandes setores dos trabalhadores de hoje não desejam tal reviravolta, mas visam apenas simular e seguir o caminho dos exploradores. O trabalhador do escritório ou da fábrica aspira a ser o chefe. Pare de ser oprimido e junte-se aos opressores.
As ideias de Marx com o passar do tempo se mostraram irrelevantes e desatualizadas no mundo contemporâneo. No século XXI, o Capital deixou de ser um modelo para o futuro, e passou a ser uma relíquia do passado. Com o avançar do conhecimento pude ver o quão literalmente e genuinamente insano era o homem Marx.
Marx era, de fato, uma versão mais antiga dos hippies do século passado. Ele vivia do dinheiro de outras pessoas, e quando essas fontes secavam, ele ia tentar encontrar outras pessoas para sustentá-lo. Ele nunca exerceu um trabalho real e teve uma visão cruzada e irreal de si mesmo e por isso que ele sempre estava "pesquisando" nas bibliotecas para desenvolver sua própria religião econômica. Só isso já é suficiente para me fazer não ver qualquer razão para levá-lo a sério, mas já que não trabalhava vivia da misericórdia dos outros e do todo-poderoso que ele negava, o que fica muito pior.
Marx também não gostava de banhar-se. Aquela barba que parecia um ninho de ratos não era por acidente ou prazer, mas por falta de higiene. Por causa de seu hábito de evitar os cuidados básicos de higiene (provavelmente justificado por muito trabalho), ele acabou tendo feridas sobre seu corpo regularmente.
O tabagismo excessivo de Marx, o consumo excessivo de vinho e de alimentos fortemente temperados, podem ter sido causas contributivas para suas doenças, a maioria das quais parecem ser alérgicas e psicossomáticas. Nas duas últimas décadas de sua vida, ele foi atormentado por uma sucessão crescente de doenças, ele sofria de desarranjos intestinais, surtos frequentes de carbúnculos e furúnculos principalmente nas costas e nas nádegas, muitas vezes ele não podia sentar-se, dores de dentes, inflamações oculares, abscessos pulmonares, hemorroidas, pleurisia e enxaquecas, os surtos persistentes de tosse tornavam o sono impossível sem drogas.
Estes não são sinais de uma pessoa sã, mas de alguém que, obviamente, teve problemas mentais.
Outras evidências de problemas mentais são abundantes se você olhar para a vida familiar. Ele foi um pai tão irresponsável que quatro dos seus sete filhos morreram antes dos dezoito anos de idade. Dois dos sobreviventes acabaram por suicidar-se. Marx também criou um filho ilegítimo com sua empregada, uma mulher que ele nunca pagou, mas morava com a família.
Finalmente, Marx era um hipócrita. Para fugir de seus credores, ele saltava de uma residência para outra muitas vezes, para não pagar o aluguel, os açougueiros, alfaiates e outros "trabalhadores", que ele afirmava serem "explorados" por esses malvados capitalistas. Além disso, ele era um hipócrita intelectual. Em vez de usar fatos e dados para criar teorias, ele fez o contrário. Toda a sua "pesquisa" foi gasta tentando encontrar provas e evidências de que sua ideologia tola e pueril funcionaria.
Karl Marx era um louco insano. Ele era psicótico. E acreditar ou subscrever quaisquer ideias que esse homem teve (seja política, econômica, familiar ou qualquer coisa) é tolo. A história provou isso. Apenas as ilusões de grandeza de um louco poderiam resultar em matar mais pessoas durante o tempo de paz do que os nazistas fizeram propositadamente durante a guerra. Você pode comprovar esses fatos observando quando pessoas, semelhantes a ele, implementam o marxismo em diversos países (a URSS, a Alemanha Oriental, a China, a Coreia, Cuba, etc.), levando esses povos a miséria, a fome e a morte. Milhões de pessoas morreram e ainda morrem vítimas do comunismo. E você pode ver o que acontece quando os países abandonam o socialismo em busca do capitalismo (China, Vietnã, os Bálticos).
Mas o problema real não é que ele era um "idiota" ou "psicopata", mas como outros usando suas ideias causaram a destruição de sociedades e morte de milhões. O pior é mesmo vendo a devastação e a pobreza que suas "teorias" doentias e absurdas causaram no mundo, ainda existir pessoas capazes de idolatrá-lo e tentar dar vida a essa ideologia nefasta, que é o comunismo.
É de fato assustador como algumas pessoas sejam tão receptivas a uma ideologia tão estúpida e, finalmente, perigosa e perversa.
É por isso que não adianta criticar Marx. Sempre haverá idiotas. Sempre haverá megalômanos. Sempre haverá psicopatas. De fato, o problema é que sempre existirá pessoas que são realmente estúpidas o suficiente para ouvir e dar crédito a esses idiotas.
Finalizando, lembrem-se que Lenin escreveu de forma semelhante: "Um marxista deve ser um materialista, ou seja, um inimigo da religião, mas um materialista dialético, ou seja, aquele que trata a luta contra a religião não de maneira abstrata, não com base em teorias abstratas, puramente teóricas, nunca variando a pregação, mas de forma concreta, com base na luta de classes que está acontecendo na prática e está educando as massas mais e melhor do que qualquer outra coisa poderia".
Em 1955, o líder comunista chinês Chou En-lai declarou: "Nós comunistas somos ateus".
Por tudo isso não posso racionalmente ser comunista!
Eduardo G. Souza. .

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