Liberdade.

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Um grande abraço.
Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

COMO ERA MEU PAÍS QUANDO EU ERA JOVEM...


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Os estrangeiros geralmente eram bem recebidos no Brasil e praticamente queridos. Um estrangeiro veria isso desde seu primeiro encontro com o Brasil ou com os brasileiros em geral.  
Os estrangeiros que chegavam ao Brasil, eram muito mais bem tratados do que seriam em muitos outros países. Os estrangeiros geralmente se integram muito bem no Brasil e eram aceitos pelos brasileiros em seus grupos de amigos. Os brasileiros gostavam de ter amigos estrangeiros.
Haviam, no entanto, pessoas que não gostavam tanto dos estrangeiros - o pensamento por trás disso era que eles vinham para "roubar" o nosso país, comprar as grandes empresas, comprar as terras e as florestas, e que, em geral, os estrangeiros passavam a ser nossos 'chefes' e fazer grandes lucros explorando os brasileiros mal pagos.
Fosse qual fosse o ponto de vista para os estrangeiros, no entanto, os estrangeiros enchiam nossos hotéis, restaurantes e bares nos grandes eventos nacionais como o carnaval, etc., e gozavam de uma razoável segurança.
Aliás, segurança era coisa que muitos nem imaginam o que seja em nossos dias. Podíamos transitar a noite em nossas ruas sem medo, parar com os amigos numa esquina, na porta do prédio ou em um bar, para conversar sem qualquer medo ou receio. Frequentávamos casas de show, ensaios das escolas de samba, boates, etc., e saiamos pela madrugada em qualquer medo de ser assaltado ou morto. Não se ouvia falar em ‘bala perdida’!
Nos subúrbios as famílias, ao anoitecer, colocavam cadeiras nas calçadas e ficavam conversando, contando ‘causos’ ou antigas histórias, enquanto a gurizada brincava despreocupada de pique, pique bandeira, queimado, carniça, garrafão, etc...
Ao retornar cansado da escola ou do trabalho, você podia cochilar no ‘bonde’ despreocupado, sem risco de ser assaltado ou morto.
Você podia ir à praia tranquilamente, sem medo de arrastão ou que suas coisas fossem roubadas. Podia acampar, fazer uma trilha, etc., sem ser assaltado e assassinado.
Podia parar sua lambreta, vespa, moto ou carro, e ficar ‘admirando’ (sem outros comentários ou afirmativas, por favor) o mar ou uma bela paisagem com sua garota! Sem medo de você e ela serem mortos, após ela ser estuprada.
É, existia segurança em nosso país.
Eduardo G. Souza.

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