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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

POR QUE A IDEIA DE DEUS APARECEU?



- Explicação Histórica
De acordo com a teoria científica da evolução, proposta por Charles Darwin, toda a vida evoluiu de um ancestral comum durante milênios, assim o homem em sua infância era uma criatura muito primitiva e ignorante. O Homem, sozinho num mundo que parecia ser muito caótico e assustador, procurava explicações sobre porque as coisas aconteciam e procurava maneiras de tornar o mundo mais seguro.

Sendo ignorante cientificamente, o homem inventou os Deuses. Os Deuses eram vistos como Coisas ou Seres todos Poderosos, Coisas ou Seres que controlavam o mundo do homem. Buscando conforto e segurança (desejos humanos naturais), o homem atribuiu aos Deuses o poder de intervir nos assuntos do mundo, e por vários meios de súplica e oferendas, os Deuses poderiam ser subornados para beneficiar o homem, e atender aos propósitos e as necessidades do homem. Essa suplica era feita de várias maneiras, tais como, orações, sacrifícios, oferendas, xamanismos, ritualísticas, etc.

Os cientistas materialistas esperavam que, quando a ignorância e a aparente aleatoriedade dos eventos no mundo pudessem ser explicadas, preditas e controladas pela Ciência, a crença em Deus como uma entidade pararia, porque não haveria mais necessidade da intervenção divina na vida do homem. A ciência cuidaria do homem, e Deus, como disse Nietzsche, estaria morto. Isso claramente não aconteceu.

- Explicação Psicológica
Deus é considerado pelos psicólogos materialistas como uma ilusão que é imaginada por indivíduos emocionalmente imaturos. Deus é concebido para ser uma figura Paterna, Materna ou até mesmo de um Amigo Imaginário, que pode confortar e proteger o indivíduo supostamente imaturo, que é analisado como uma pessoa que não progrediu mentalmente além da infância. Ou seja, um indivíduo que não conseguiu amadurecer psicologicamente em plena idade adulta. Não conseguindo assumir toda a responsabilidade por si mesmo, ele precisa confiar em delírios, buscando conforto e proteção em um Ser que não existe.

- Explicação Teológica
São Tomás (Summa Theologica I: 2: 3, Cont. Gent., I, xiii) e depois dele muitos escritores escolásticos avançam os cinco argumentos seguintes para provar a existência de Deus:

O movimento, ou seja, a passagem da disposição para o agir, como ocorre no universo, implica um primeiro Motor imóvel (primum movens immobile), que é Deus. Senão devemos estabelecer uma série infinita de motores, o que é inconcebível. Pela mesma razão, os sistemas eficientes, que vemos operando neste mundo, implicam na existência de uma Causa Primeira que não é causada, isto é, que possui em si a razão suficiente para sua existência; E este é Deus. O fato de que os seres contingentes existem, isto é, seres cuja não existência é reconhecida como possível, implica a existência de um ser necessário, que é Deus.

A ordem perfeitamente dispostas que mantêm existindo o universo, só pode ser entendida pela comparação com um padrão absoluto que é também real, isto é, um Ser infinitamente perfeito como Deus. A maravilhosa beleza que o universo exibe, evidencia a existência de um design inteligente, um Designer Supra Humano, que não é outro senão o próprio Deus.

A esses muitos teístas acrescentam outros dois argumentos: O consenso comum da humanidade (geralmente descrito pelos escritores católicos como o argumento consensual), O testemunho, registrado nas escrituras, da existência de uma suprema lei moral, e, portanto, à existência de um Legislador Supremo (isto pode ser chamado de argumento moral).
Eduardo G. Souza.
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