Os Estados Unidos tem hoje a melhor oportunidade de por fim
a miséria e ao sofrimento do povo cubano. Por mais de meio século, Fidel
Alejandro Castro Ruz e agora seu irmão Raúl Modesto Castro Ruz dominam o poder
em Cuba. Infelizmente, não poderia ter sido evitado, mas hoje os Estados Unidos
tem condições de, finalmente, dar ao povo cubano a liberdade que merece, e sem
que um único tiro seja disparado. A oposição em massa ao regime moribundo dos
Castros dá uma oportunidade única e uma obrigação aos Estados Unidos de
libertar o povo cubano. E essa eliminação do regime comunista cubano também irá
ajudar em parte a vencer a guerra contra o terror.
A deterioração da economia e as ameaças às liberdades individuais
patrocinadas pelos mal sucedidos regimes comunistas ocidentais, são, em
princípio, as principais causas de suas próprias queda um dia. Certamente a deterioração
da economia e a tirania levaram à queda de muitos países comunistas, e o melhor
exemplo é a derrocada da União Soviética. Cada regime comunista usa a técnica da
"opressão das massas", para manter o poder conquistado pelas
revoluções, até mesmo aqueles que se auto definem como
"democráticos", são liderados por marxistas dissimulados, e roubam a
liberdade de milhões.
Assim, pode-se tentar justificar as primeiras violações em
massa de direitos individuais promovidas por Castro, como uma justificativa
para a vitória e manutenção das conquistas da revolução. Só que a revolução em
vez de trazer a liberdade do povo, trouxe a tirania do partido comunista. Considerando
que Castro e os seus revolucionários, em nome da revolução, sacrificaram, com
culpa ou não, sem um julgamento justo, milhares de vidas, não é de se estranhar
que, posteriormente, cometessem os abusos em massa dos direitos individuais que
se seguiram. De acordo com ‘O Livro Negro do Comunismo’, desde o início de seu
reinado, Castro mandou prender pelo menos 400 mil pessoas e matou, ou
contribuiu para a morte, de 25 mil a 37 mil pessoas.
Em relação à "expansão das revoluções", resolução
aprovada pelo II Congresso do Partido Comunista de Cuba, em 1980, declarou:
"... a importância de continuar a promover a consolidação de uma frente
comum para apoiar as transformações estruturais indispensáveis exigidas pela
região. Este processo será apoiado pela incorporação, em larga escala, de
grupos cristãos e organizações nas lutas de libertação nacional e justiça
social, como ocorreu na Nicarágua e El Salvador”.
Ele também declarou em uma entrevista a Le Fígaro Magazine:
"Os Estados Unidos queriam que nós fizéssemos um erro estratégico e tático,
ao proclamar a revolução como um movimento comunista. Na verdade, eu era um
comunista... Eu achei que um bom marxista-leninista não deveria proclamar ser
uma revolução socialista nas condições que existiam em Cuba em 1959. Eu acho
que fui um bom marxista-leninista em não fazer isso, e não dar a conhecer as
nossas crenças subjacentes. O que os Estados Unidos queriam para nos julgar, era
saber o que nós pensamos, e se nos deixaríamos ser manobrados ou manipulados
por ele. Eu acho que foi uma coisa excelente não anunciarmos o marxismo-leninismo
ou a natureza socialista da revolução na época". Lembrem-se, os EUA não
sabia que Castro era comunista até alguns anos após a sua revolução.
A primeira tentativa de Castro de destruir a liberdade de
outros povos, além dos cubanos, foi quanto em 1948 ele ajudou a revolução na
Colômbia, ao mesmo tempo, tentou derrubar o ditador da República Dominicana. Se
Castro fosse um verdadeiro defensor da liberdade, estas seriam boas ações, mas
todos nós sabemos que, se essas tentativas fossem bem sucedidas, uma tirania
antiga seria substituída por uma nova tirania com mais aliados.
As violações dos direitos individuais se estenderam até
mesmo a estrangeiros. Por exemplo, acredita-se que as forças cubanas que foram
para o Vietnã, foram mobilizadas para ajudar na tortura e no interrogatório de
prisioneiros de guerra americanos e inimigos, o que pode significar que Castro
teve papel no desaparecimento milhares de prisioneiros de guerra nas Guerras do
Vietnã e da Coreia, onde os prisioneiros americanos e inimigos foram torturados,
e às vezes banidos para prisões de trabalho forçado em países do Bloco
Oriental. Acredita-se que muitos deles ainda são prisioneiros, podendo ainda
estar vivos.
Castro nunca conseguiu o seu sonho de transformar outros
países no modelo de sua própria utopia. Mas, conseguiu influenciar alguns. O
melhor exemplo disso é a Venezuela, que produzia cerca de um quarto do petróleo
importado pelos Estados Unidos, e era um país estratégico mundial. Quando Chávez
decidiu adotar o modelo ‘bolivariano’ em seu país, não surpreendeu o apoio que
recebeu de Fidel Castro. Hugo Chávez era um admirador declarado de Fidel Castro,
da China e do comunismo, rapidamente tomou o poder após a sua eleição. Para
preparar o seu regime totalitário, ele criou os Círculos Bolivarianos, a versão
venezuelana de Comitês de Defesa Revolucionárias de Cuba. Os Círculos Bolivarianos
dominaram as delegacias de polícia em todo o país, e nacionalizaram as unidades
das maiores empresas de petróleo. Parte desse petróleo confiscado foi
posteriormente exportado para Cuba de graça ou a preços escandalosamente
baratos, permitindo que o regime cubano sobrevivesse por algum tempo.
Os planos de Fidel Castro para ajudar Hugo Chávez foram os
mesmos que ele usou no Chile de Salvador Allende, que envolveu o envio de
forças especiais cubanas para ajudar na montagem de um regime totalitário. Fontes
da oposição na Venezuela denunciaram a presença de militares cubanos, e como esses
assessores e oficiais de inteligência dominaram os serviços de inteligência da
Venezuela, as escolas militares, o controle dos portos e aeroportos, a Guarda
Presidencial de Chávez, e todas as unidades da indústria do petróleo.
Quando as forças de oposição levantaram-se e quase tiraram
Hugo Chávez do poder na Venezuela, Fidel Castro correu para ajudar Chávez,
forças especiais cubanas assumiram a sua segurança, garantiram sua posição, e,
finalmente, levaram a vitória de Chávez. De certa forma a vitória de Hugo
Chávez na Venezuela alimentou as tendências comunistas de grupos no Brasil, na Argentina,
no Equador e no resto da América Latina. Era, naquele momento, até quase provável,
que os sonhos de Castro de uma revolução latino-americana bem sucedida, liderada
por si mesmo, pudessem realmente se tornar realidade nos anos subsequentes.
Nesse contexto, vocês podem até se surpreender por Cuba não
violar tratados internacionais e ter armas químicas e biológicas, além de
patrocinar o terrorismo, e também não ter ousado quebrar acordos da Guerra Fria
entre os anos de 1960 a 1970. No entanto, em 1962, a inteligência americana
notou um súbito aumento no número de navios soviéticos a caminho de Cuba, transportando
equipamentos para o início da montagem de pampas para lançamento de mísseis. O
secretário de Defesa, Robert McNamara, determinou que a movimentação fosse observada
de perto.
Apesar dos indícios suspeitíssimos, John Kennedy e seus auxiliares
caíram no conto de Nikita Kruschev, que jurava de pés juntos que a URSS não
colocaria armas ofensivas em Cuba. Mas, comunicações entre cubanos na ilha e
seus parentes exilados em Miami, denunciavam os trabalhos estranhos dos russos,
o governo americano, contudo, optou por desprezar as informações. Apenas o
diretor da CIA, John McCone, acreditava nas informações vindas de Cuba e nas
observações de seus agentes, que indicavam ser a carga dos navios soviéticos bélica,
o diretor da CIA, no entanto, foi incapaz de convencer o presidente. A
negligente inocência de Kennedy chegou a tal ponto, que ele não entendeu o
recado, uma semana antes da crise explodir, do presidente de Cuba, Osvaldo
Dorticós – que era apenas mensageiro do regime, pois quem mandava mesmo era
Fidel –, quando discursou na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, que afirmou
com uma clareza cristalina: "Se Cuba for atacada, saberá se defender.
Repito: temos meios para nossa defesa. Também temos nossas armas inevitáveis,
as armas que preferíamos não ter adquirido, as armas que desejamos jamais
utilizar".
Dias depois um avião U-2 equipado com câmaras fotográficas especiais
fotografou o que parecia ser uma nova construção militar em San Cristóbal, na
província de Pinar del Rio, no oeste de Cuba. As fotografias foram examinadas
com minúcia e confirmaram: os soviéticos se preparavam para instalar mísseis em
Cuba, e as características das instalações fotografadas pelos americanos indicavam
que esses mísseis seriam carregados com ogivas atômicas.
As implicações eram gravíssimas. Os soviéticos fincariam
bases para serem capazes de disparar um míssil nuclear contra qualquer cidade
americana. Ciente da gravidade do assunto, o assessor especial para Assuntos de
Segurança Nacional, McGeorge Bundy, o primeiro a receber o explosivo relatório,
decidiu levar imediatamente ao conhecimento do chefe. Ao despertar para o
desafio, o mais jovem presidente eleito da história americana (aos 43 anos, em
1960) enfim mostrou possuir a estatura intelectual e moral necessária para
liderar a principal democracia do mundo. Imediatamente relatórios do gabinete
do presidente dos Estados Unidos ao Congresso denunciaram violações de tratados
por Cuba em setembro e outubro de 1962. O relatório denunciou que a violação aconteceu
pela tentativa de ‘implantação de armas ofensivas’ (mísseis MRBM e IRBM; e bombardeiros
médios) em Cuba.
Calejado após algumas trapalhadas nos dois primeiros anos de
governo, Kennedy definiu o confronto como a linha mestra de condução da crise. Sabendo
do apoio dos países não alinhados a Moscou, o presidente decidiu não fazer
nenhum movimento brusco, e ofereceu um tempo para que Kruschev sentisse a
pressão e recuasse. Foi, de fato, o que acabou ocorrendo, resultado do bloqueio
naval no Atlântico. Nikita Kruschev, o soberano de um império que se caracterizava
pela sua frieza e destemor diante do sentimentalismo dos ocidentais, foi o
primeiro a ceder. A Casa Branca recebeu uma mensagem incomum. No lugar dos
comunicados impessoais e sisudos geralmente assinados por Kruschev, chegava uma
carta extensa e franca, claramente escrita sob forte emoção, os nervos de aço
de Kruschev haviam fraquejado? O certo é que ele decidiu oferecer um acordo aos
americanos, e redigira a carta de próprio punho, sem consultar a cúpula
comunista. Sua proposta era que se Kennedy prometesse não atacar Cuba, todos os
mísseis iriam embora.
"Entendemos perfeitamente que, se atacarmos vocês,
vocês responderão da mesma forma. Somos pessoas normais, que compreendemos e
avaliamos corretamente a situação. Só lunáticos e suicidas poderiam agir de
outra forma. Não queremos destruir seu país, mas sim, apesar das nossas
diferenças ideológicas, competir pacificamente, e não por meios militares.
Somente um louco é capaz de acreditar que as armas são os principais meios de
vida de uma sociedade. Se as pessoas não mostrarem sabedoria, elas entrarão em
confronto, e a exterminação recíproca começará." escreveu Kruschev.
Kennedy não pode, porém, aparecer como um mocinho pacato que
afugentou o bandido que apontava uma arma para sua testa. É importante lembrar
que o inimigo foi atraído pelo próprio presidente, que era muito mal
assessorado por militares que adoravam um conflito armado. Com a inútil, mal
organizada e fracassada invasão à Baía dos Porcos, em abril de 1961, Kennedy
ofereceu de bandeja a melhor desculpa possível para Castro e Kruschev – a de
que era imperioso armar a ilha para evitar outra tentativa de invasão a Cuba.
Os Estados Unidos aprenderam a lição e não voltaram mais a cogitar invadir
Cuba, mesmo depois do fim da guerra fria.
Cuba também tentou violar os acordos de proliferação de armas
entre 1970 e 1974 pela tentativa da aquisição e uso de submarinos carregados com
mísseis nucleares soviéticos em águas territoriais cubanas. Novamente as
ameaças de intervenção dos Estados Unidos frustraram os intentos bélicos de
Fidel.
É claro que Cuba não usa somente violar tratados na
tentativa de uma abordagem para promover os seus objetivos. Por exemplo, em 22
de maio de 1977, Jimmy Carter recomendou que os americanos deveriam parar de
serem paranoicos quanto à ameaça do comunismo cubano, poucos dias depois Cuba
enviou uma grande força militar para a Etiópia, em uma interferência comunista
internacional. Qualquer um que parecia ser uma ameaça para Cuba, como Ronald
Reagan, por exemplo, era considerado um alvo, poderia ser assassinato, sofrer um
forte ataque de propaganda ou outras formas de minimizar sua capacidade de ameaçar
Cuba. Quando era presidente, Ronald Reagan, poucos dias depois de falar contra
Fidel Castro, recebeu um pacote com um boneco espetado por uma agulha dessas usadas
por agentes funerários, juntamente com um bilhete com uma ameaça de morte. O
bilhete foi assinado por "amigos de Cuba". Se isso foi sobre as
ordens e inteligência de Cuba ou não, não sabemos, mas mostra que Cuba usava
forças amigáveis mesmo nos Estados Unidos.
Na verdade as questões militares e até o sonho de converter
os países latinos americanos ao comunismo ficaram no passado, hoje o principal
problema de Cuba é que a sociedade e o povo podem ser bem controlados, mas
pouco é produzido. Fidel Castro não conseguiu transferir seu sucesso
inquestionável na política para o dinamismo econômico. As coisas estão tão
complicadas na economia cubana, que o melhor exemplo é a baixa produtividade
agrícola. De acordo com informações do governo cubano, Cuba teve que gastar 1,9
bilhões de dólares na importação de alimentos só no último ano. Desde 2002,
quando Fidel ainda era o Comandante, o país vem reduzindo a produção de açúcar,
a fim de produzir mais alimentos. Após o colapso da economia açucareira, o país
quis desenvolver novos sectores de produção - mas o projeto falhou
miseravelmente. Os técnicos agrícolas cubanos admitem que os resultados tenham
sido devastadores.
Particularmente atrozes para a agricultura são os efeitos do
"tudo pertence ao governo", essa política tem consequências negativas
para o setor agrícola, onde as reformas socialistas tentaram resolver todos os
problemas, mas o problema central - a propriedade da terra – nunca foi
solucionado. Esse problema é colocado claramente na declaração de um lavrador:
"Por que eu deveria investir na terra, se ela não pertence a mim?"
Os problemas cubanos se agravaram e não existem perspectivas
de melhora com a deterioração da economia e a crise política da Venezuela.
Dependente do petróleo e dos recursos vindos da Venezuela, Cuba vê com muita
preocupação a diminuição da produção de óleo e a desvalorização monetária que
assolam a Venezuela. A crise venezuelana já é sentida e atinge duramente a
economia cubana.
Ao mesmo tempo, os salários não podem acompanhar o ritmo do
custo de vida. E, nesse quadro, o peso cubano perdeu 176 por cento do seu poder
de compra desde 1989. Para tentar minorar o problema, em 1994, Fidel Castro
criou o ‘peso cubano convertível’ (CUC), com um valor igual ao dólar estadunidense,
um CUC vale cerca de 30 pesos cubanos. O CUC é a moeda que os turistas usam (o
turismo é hoje a maior fonte de divisas do país), ela é aceita em hotéis,
restaurantes, lojas de artigos turísticos, locadoras de veículos, táxis e todos
que prestam serviços turísticos. O peso cubano, a moeda nacional usada pelos
cubanos, não é aceita em locais que recebem os turistas. Um taxista que consiga
transportar turistas faturando 25 CUCs por dia, em 20 dias de trabalho, um mês,
vai embolsar, em moeda nacional, 12 mil pesos cubanos, o que equivalente a
cerca de 50 meses de salário de um cubano que ganhe o salário mínimo. Se uma
pessoa optar por largar seu emprego para esmolar em frente a um hotel e
conseguir dos turistas 1 CUC por dia, no final do mês ela terá ganho 900 pesos cubanos,
mais que o dobro do salário mínimo de um trabalhador (até parece às bolsas
benesses do Brasil). Essa busca desesperada pelo CUC e outras moedas
estrangeiras, principalmente o dólar, tem impulsionado a prostituição (feminina
e masculina) e uma rede mafiosa de contrabando de charutos cubanos, muito
apreciados por charuteiros de todo o mundo. Por isso, Raúl Castro não pode
oferecer a juventude cubana algumas perspectivas positivas para o futuro.
Na maioria das vezes a culpa pela situação ruim da economia
cubana é da administração, da tomada de decisões e do planejamento, centralizados
e superburocratizados. A economia está estrangulada pelos burocratas estatais
cubanos.
Outro problema enfrentado por Raúl é a dependência da
Venezuela, que está fornecendo petróleo barato ou doado para Cuba. No momento,
cerca de 30 mil especialistas cubanos – médicos, engenheiros e militares -
estão na Venezuela. A remuneração deles está sendo uma fonte significativa de
receita para Cuba amortizar a dívida do óleo fornecido pela Venezuela. No
entanto, a crise política e econômica que acontece na Venezuela, coloca em
risco o fornecimento de petróleo e a receita advinda do trabalho desses cubanos
na Venezuela e em outros países.
Nos tempos coloniais, Cuba era escrava da Espanha, em seguida,
dos Estados Unidos e, após a revolução, para a União Soviética. Agora é
dependente da Venezuela e de seu presidente Nicolás Maduro - mas isso é
discutido somente a portas fechadas pela cúpula do governo em Cuba. Um legado
do Comandante, que está fazendo o povo sofrer.
Mas os Castros tem dado pouca atenção ao sofrimento dos
cubanos e a baixa produtividade da economia e ficam muito felizes em atribuir ao
‘embargo comercial’ americano à culpa de todos os males que consomem a economia
e destroem o país.
Agora cabe ao irmão mais novo de Fidel, Raúl limpar essa
bagunça, e esse reparo, passa necessariamente, por uma aproximação com o
governo norte americano. Já que não conta mais com a ajuda da extinta URSS, a
Venezuela, que desde o tempo de Chávez e Fidel, lhe prestava ajuda, está
falindo e os países latinos americanos parecem dar uma guinada para a
‘direita’. Mas, parece que Raúl Castro ainda está apegado aos caquéticos
princípios revolucionários que levaram Cuba a decadência social e econômica.
Hoje os Estados Unidos não precisam lançar mão de medidas militares
contra Cuba, ao contrário, com o isolamento e o colapso da economia cubana, os
Estados Unidos com um movimento de apoiou a Cuba, poderá facilmente mudar sua
imagem de país opressor, que ainda está na consciência de parte do povo cubano,
e se transformar em um país amigo de deu a mão a Cuba quando ela desce ladeira
abaixo.
Em um encontro histórico, Raúl Castro pediu a Barack Obama que
seja suspenso o embargo econômico à ilha. O líder norte-americano se
comprometeu a avançar com a normalização das relações entre os dois países, mas
o bloqueio permanece. Pois, por outro lado, Obama solicitou ao líder cubano que
o governo respeite os direitos humanos e as liberdades política do povo cubano.
Portanto, não cabe somente aos Estados Unidos, nesse momento, estender a mão para
salvar o regime dos Castros, mas ao governo cubano promover as mudanças
necessárias para assegurar a democracia e a liberdade do povo. E assim, sem violência
ou o sacrifício de vidas de americanos ou cubanos, libertar a nova geração cubana
da tirania, da opressão e da miséria, pois os jovens do povo cubano são amantes
e anseiam a liberdade.
Eduardo G.
Souza.
Fontes:
Allison,
Graham & Zelikow, Philip. Essence of Decision, Explaining the Cuban Missile
Crisis.
Ayerbe, Luis Fernando. A Revolução Cubana.
Bandeira, Luis Alberto Moniz. De Martí a Fidel: a Revolução
Cubana e a América Latina.
Brenner, P.
& Kornbluh, P. Clinton’s Cuba Calculus.
Chairman,
Joint Chiefs of Staff. Justification for US Military Intervention in Cuba
(includes cover memoranda).
Courtois, Stéphane e outros. O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO -
Crimes, terror e repressão. (Apenas a título de esclarecimento são coautores:
Jean-Louis Panné, Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek, Jean-Louis Margolin, e
colaboraram: Remi Kauffer, Pierre Rigoulot, Pascal Fontaine, Yves Santamaria e
Sylvain Boulouque) Tradução CAIO MEIRA.
Moser, John
& Hahn, Lori. The Cuban Missile Crisis, 1962: 'The Missiles of October'.
Pope,
Ronald R. Soviet Views on the Cuban Missile Crisis: Myth and Reality in Foreign
Policy Analysis.
Valle, Amir.
Habana Babilonia – Prostitution in Kuba.
Valle,
Amir. Jinetera.
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