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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Alcoolismo


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A Organização Mundial da Saúde informa que o álcool e responsável por de 4% das mortes no mundo, portanto mata mais do que a AIDS ou a violência.


A OMS, em seu "Relatório Global da Situação sobre Álcool e Saúde", informa que cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente por causas relacionadas ao alcoolismo. O relatório informa que "o uso prejudicial do álcool é especialmente fatal em grupos etários mais jovens e o álcool é um dos fatores de risco do mundo, levando para a morte principalmente homens entre 15-59 anos". Segundo relatórios da OMS, o consumo de álcool é um fator causal em 60 tipos de doenças e lesões. Pesquisas médicas têm encontrado uma forte evidência de uma relação causal entre o câncer de mama e o uso de álcool.


Segundo a OMS a compulsão para beber é hoje prevalente no Brasil, Cazaquistão, México, Rússia, África do Sul e da Ucrânia, devido ao aumento da população. Na Rússia e Comunidade Européia, a cada cinco mortes uma é devido ao consumo prejudicial do álcool, uma taxa muito elevada. A agência das Nações Unidas registrou que o aumento da renda per capta em países populosos da África e da Ásia, incluindo Índia e África do Sul, tem provocado um substancial aumento nos índices de alcoolismo, o que já é a longo tempo um problema em muitos países desenvolvidos.


O consumo de álcool varia muito, de níveis elevados nos países desenvolvidos, aos mais baixos no norte da África e na Ásia do Sul, por causa das grandes populações muçulmanas que freqüentemente se abstêm de beber.

"Mundialmente, cerca de 11% dos bebedores pesados têm episódios semanais de bebedeiras, e os homens superaram as mulheres por 4 para 1. Os Homens constantemente praticam o consumo perigoso de bebidas em níveis muito mais elevados do que as mulheres em todas as regiões", diz o relatório.


No entanto, as políticas de controle do álcool são fracas e continua a não ser uma prioridade para a maioria dos governos, apesar de a embriaguez ser um pesado ônus sobre a sociedade, com o considerável aumento dos índices de acidentes de trânsito, violência, doenças, abandono de menores e absentismo laboral.

Em reunião realizada com representantes dos 193 países-membros da OMS, todos concordaram que é necessário tentar conter o consumo excessivo de álcool e outras formas de crescimento do uso de álcool através do aumento dos impostos sobre bebidas alcoólicas e restrições mais rígidas de comercialização. Uma das maneiras mais eficazes para conter consumo, especialmente entre os jovens, é aumentar os impostos, diz o relatório. Definir limites de idade para a compra e consumo de álcool, e regular os níveis de álcool em motoristas, também podem reduzir o abuso. Alguns países têm restringido a comercialização de bebidas alcoólicas ou investido no patrocínio da indústria de eventos esportivos.


Segundo a OMS, a maior parte dos Países ainda não se conscientizou da necessidade de usar essas e outras opções de uma política eficaz para impedir a morte, doenças e danos produzidos pelo consumo de álcool.


Eduardo e Lígia G. Souza.
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