Liberdade.

Todos os textos publicados nesse blog são livres para serem copiados e reproduzidos.
Porque não existe outra pretensão em nossos escritos, que não seja expressar o nosso pensamento, nossa forma de ver e sentir o mundo, o Homem e a Vida.
Se você acreditar seja necessário e ético, favor indicar a origem e o Autor. Ficamos lhe devendo essa!
Um grande abraço.
Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Diferença entre Psicose e Neurose

.


A diferença entre neurose e psicose é provavelmente a primeira abordagem necessária para entender com clareza a doença mental. O paciente psicótico não tem percepção do seu distúrbio de personalidade, enquanto o que sofre de neurose percebe os transtornos mórbidos.


A Personalidade é o que caracteriza uma pessoa, e os distúrbios de personalidade psicóticos, tais como mania de perseguição, paranóia, catatonia, esquizofrenia, transtorno bipolar, autismo, delírios e alucinações primárias, são acompanhados de mudanças de comportamento associadas a uma perda intermitente ou permanente de contato com a realidade.


O que caracteriza o psicótico é a ruptura com a realidade, que ele substitui por uma nova realidade. Esta nova realidade é uma ilusão pessoal e incomunicável.


Durante o último século, o termo psicose incluiu todos os danos cerebrais como, entre outros, a demência ou a intoxicação pelo álcool. Gradualmente, o termo psicose foi excluído da relação das doenças mentais que envolvem graves violações da psique. Hoje, a doença mental não é somente caracterizada por um dano cerebral evidente (isto é, uma grave disfunção do sistema nervoso), mas também por uma mudança da percepção dos acontecimentos cotidianos, capaz de produzir sofrimento e prejuízo na maneira da pessoa existir. O conceito psiquiátrico de psicose não está no sentido comum do termo, que corresponde a qualquer situação de medo a determinados eventos (como síndrome de pânico). Psicose, no sentido psiquiátrico, é equivalente a noção comum de loucura. Psicose são também sintomas psicológicos como episódios delirantes (acessos de delírios que surgem e desaparecem repentinamente). As Psicoses são distúrbios quase sempre graves, porque, em geral, as conseqüências são deficiências permanentes. Pode, em geral, acontecer desagregação familiar, profissional e social. As internações geralmente são necessárias e demoradas.


Transtornos neuróticos são geralmente de gravidade moderada, já que não há uma incapacidade significativa, pois em geral não geram o rompimento do vínculo familiar, profissional e social. A hospitalização raramente é necessária ou razoavelmente curta.


O neurótico sente uma experiência transmissível capaz de produzir sofrimento e prejuízo da sua maneira de viver, ele tem plena consciência dos seus atos, mas não consegue controlá-los, ele sente uma angústia que nunca é de origem externa. Ansiedade, angústia, sentimentos depressivos, idéias com tendência obsessivas, teatralidade, medo, são ocorrências psíquicas normais, mas nos neuróticos elas são exageradamente aumentadas. Mesmo não distorcendo a realidade, o neurótico a negocia, sem perdê-la jamais. Ele procura sempre tentar encontrar soluções para evitar seus medos. Seus sintomas são as formas de negociação.


Lígia e Eduardo G. Souza.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário