Liberdade.

Todos os textos publicados nesse blog são livres para serem copiados e reproduzidos.
Porque não existe outra pretensão em nossos escritos, que não seja expressar o nosso pensamento, nossa forma de ver e sentir o mundo, o Homem e a Vida.
Se você acreditar seja necessário e ético, favor indicar a origem e o Autor. Ficamos lhe devendo essa!
Um grande abraço.
Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

domingo, 27 de dezembro de 2009

REVOLUÇÃO INTERIOR.


Como combater a revolta e a rebeldia interior?




Pela revolução interior, pela revolução do íntimo, pela mudança dos costumes, valores e do modo de ver o mundo.



A Revolução Interior supõe o domínio de si mesmo pela renúncia às paixões, a vaidade, a soberba, etc., pelo esforço reflexivo que procura descobrir no Homem, seu semelhante, à verdadeira grandeza humana. O problema é este: descobrir o Homem no homem.

Reconstruir o Homem é levar o próprio Homem a reconquistar-se. Dominar a vaidade, a soberba, o ceticismo, a desilusão, a impetuosidade, o egoísmo, o apego às glórias falazes, convencido de que ninguém tem o direito de pretender controlar a vida dos outros, quando não é capaz de governar nem a si próprio. O problema do mundo é um egoísmo imenso, em que não somos capazes de aceitar as pessoas como elas são. Sempre queremos que o outro seja a nossa própria imagem projetada em um espelho. Não somos capazes de entender, que como os dedos de nossas mãos, somos todos diferentes. E que nós não somos sempre o melhor paradigma para o ser humano.



Compreender nossas falhas e erros é o primeiro passo para dominarmos esse egoísmo. Aceitar nossa condição humana de imperfeição é essencial para o crescimento e desenvolvimento do Homem e da Humanidade.

Porém as Instituições (a Maçonaria, por exemplo) não crescem e se desenvolvem coletivamente, se cada um dos seus componentes não procurar aprimorar-se nas virtudes da tolerância e da humildade, através de sacrifício do egoísmo e do egocentrismo.

Porque para combatermos o mal da sociedade e dos outros, precisamos primeiro, combater o mal em nós mesmos.

É preciso dominar a intolerância, a agressividade, a rebeldia e a revolta. Sem dominá-las não teremos homens dignos. Sem homens dignos não teremos uma sociedade correta, nem mesmo por mais belos que sejam os planos maçônicos.

Precisamos cultivar constantemente coragem para reconhecer nossos erros e falhas, paciência para aceitá-las, fortaleza para corrigí-las e inspiração para evitá-las; além das virtudes: da energia e da bondade, da severidade sem alarde, da bravura sem ostentação, da pureza sem orgulho puritanista, da humildade com dignidade e da dignidade sem egolatria. Cultivar o amor ao próximo e a generosidade para os que se manifestam incapazes de compreender o ideal proposto.

O nosso combate ao erro e a mediocridade deve, portanto, principiar em nós mesmo. E é somente por esta Revolução Interior que se poderá salvar a fraternidade, vivificar a liberdade, enobrecer a Pessoa Humana, engrandecer a Ordem; transmitir à posteridade um patrimônio moral com que ela se defenda, se afirme e se engrandeça, realizando a Sociedade dos nossos sonhos. Isto porque no próprio Homem, considerado maçonicamente, lutam dois homens: o velho e o novo, aquele trazendo a tendência ao Mal, este a iluminar-se com a própria luz que de si mesmo tira, do seu eu interior, e que é a aspiração ao Bem. Portanto, para combater o mal da sociedade e dos outros, precisamos primeiro, combater o mal em nós mesmos. Combatendo todos os sentimentos e comportamentos negativos, tais como a revolta, o egoísmo, a soberba, a luxúria, a rebeldia, a violência, o sarcasmo, o escárnio, etc., e procurando dominar nossas paixões, desenvolver sentimentos e comportamentos positivos, como humildade, tolerância, benevolência, amor fraternal, paciência, respeito ao próximo, etc..

Vivamos em Paz e sempre procuremos praticar o bem e as boas ações.

Eduardo e Lígia G. Souza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário