Liberdade.

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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O CORTADOR DE GRAMA

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Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes: o computador, a TV, o carro, a pesca; sempre alguma coisa mais importante para mim.

Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer. Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de unha. Eu olhei em silêncio por algum tempo, me emocionei bastante, e depois entrei em casa.

Alguns minutos depois voltei com uma escova de dente e lhe entreguei, dizendo: “- Quando terminar de cortar a grama... Você pode também varrer a calçada.”

Depois disso não me lembro de mais nada. Quando acordei os médicos disseram que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida.



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