Liberdade.

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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

terça-feira, 26 de julho de 2011

O relacionamento amoroso é uma aventura.

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O relacionamento amoroso é uma aventura. Ele é, muitas vezes, um choque cultural entre dois seres, uma relação sendo construída entre dois mundos, duas culturas. Cada um vem com sua bagagem cultural, Personalidade, temperamento, autoestima,... habilidades interpessoais, sociais e de resolução de conflitos, conquistas intelectuais e culturais, modelos de namoro e espectativas... Estas são particularmente importantes porque nunca conseguimos experimentar e construir nosso próprio modo de vida no amor. Pode acontecer que os outros até aceitem ou tolerarem nossas atitudes nas relações de amizade, mas não aceitem na vida amorosa.
Em geral, buscamos uma relação de amor saudável, alicerçada na fidelidade, partilha em confiança, cumplicidade, no fazer amor, em comunicar experiências, ou seja, em experimentar uma sensação de plenitude. Em contraste, queremos evitar um relacionamento difícil e não suave, onde a mentira, o ciúme, controle, a perda da individualidade, o afastamento dos amigos e a obsessão por sexo existam. Quanto mais esperamos que nosso amor seja perfeito, menos estamos preparados para sermos confrontados com problemas que têm todos os relacionamentos amorosos, por vezes, muito difíceis de serem resolvidos. Devemos então buscar manter nossas expectativas em que nosso relacionamento amoroso seja tão suave e satisfatório quanto possível.
As experiências individuais podem, portanto, fornecer suporte ao amor, prazer e a satisfação, mas também a tensão, decepção e o desânimo. Os confrontos são inevitáveis. No entanto, uma relação íntima sempre necessita de ajustes e negociações. É através dessa aprendizagem que podemos continuar a nossa viagem no amor, que deverá ser o mais harmonioso e igualitário possível.
Temperamento equilibrado, flexibilidade da personalidade, empatia, sentido de partilha e de respeito pelos outros, facilidade de socialização, habilidade na resolução de conflitos, apego ao autodesenvolvimento e sexualidade são fatores determinantes na qualidade do relacionamento. Por exemplo, se a relação de amor é usada para preencher lacunas ou para satisfazer profundas necessidades emocionais de controle ou dominação, ela não pode ser boa, nem igualitária. Da mesma forma, uma pessoa que não tem auto empatia terá dificuldade em compreender as necessidades e expectativas do outro e, onde não há a presença da autoestima, vai subestimar os seus sentimentos e suas conquistas.
 
Eduardo e Lígia G. Souza
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