Liberdade.

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Porque não existe outra pretensão em nossos escritos, que não seja expressar o nosso pensamento, nossa forma de ver e sentir o mundo, o Homem e a Vida.
Se você acreditar seja necessário e ético, favor indicar a origem e o Autor. Ficamos lhe devendo essa!
Um grande abraço.
Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Preservar o Ecossistema

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A preservação do meio ambiente é a manutenção do uso dos recursos da terra em uma velocidade mais lenta que a rapidez com que a terra pode regenerar esses recursos. Preservando o meio ambiente a terra estará disponível para nós por tempo indeterminado e para as gerações posteriores poderem desfrutar da terra tanto quanto o que fazemos.


Os recursos da Terra são limitados. E muitos deles não são renováveis. Mesmo os recursos renováveis, tais como alimentos, necessitam de espaço, água, solo para produzi-los. Os recursos naturais também não estão distribuídos uniformemente, algumas regiões e áreas do planeta possuem excedentes e outras escassez de recursos naturais.


O mundo, porém, está mudando, muito dessa mudança é causada pela atividade humana, mas uma parte também é devida a causas naturais sobre as quais não temos controle. As alterações climáticas são parte dessa equação. Os continentes também estão mudando suas formas, as placas tectônicas continuam a se mover, colidindo umas contra as outras, fazendo alguns relevos subirem e outros descerem, algumas áreas territoriais desaparecem e outras surgem por atividades vulcânicas catastróficas.


No entanto os seres humanos, ao longo da história, causaram um enorme impacto sobre a ecologia da Terra. Nós herdamos um mundo de biodiversidade complexa, no qual todos os tipos de flora e fauna têm um lugar na estrutura ambiental do planeta. Os efeitos das alterações ambientais sobre qualquer uma espécie, pode ter um impacto incalculável sobre cada um de nós e em todo o meio ambiente, por isso a necessidade de conservar o habitat natural e nativo de nossas flores, plantas, árvores, mamíferos, aves e insetos.


No ecossistema um grupo de animais vive junto em um ambiente particular. Eles coexistem e qualquer efeito sobre uma espécie pode ser sentida pelas outras. O Homem é parte do ecossistema e sendo o mais inteligente, é o maior responsável pelo bem-estar do ecossistema. No entanto nos últimos anos os humanos tornaram-se a ameaça mais grave para os animais, ao destruir seu habitat ou matar os animais, estamos dando um passo da extinção de nós mesmos.


Os animais devem ser protegidos. As reservas naturais servem para proteger a vida selvagem e a natureza. E, portanto, deveria haver mais Parques Nacionais, para proteção dos animais e da natureza. O comércio de animais selvagens também deve ser interrompido. Milhões de animais selvagens são capturados e mortos para serem vendidos como animais de estimação ou para usar a sua pele. Com os chifres de rinocerontes podem ser feitas uma série obras artesanais e os elefantes são caçados por suas presas de marfim. Se não incentivarmos a aquisição de tais itens, como uma ação para proteger os animais, estaremos levando a uma queda na demanda dessas peças, e menos caçadores irão caçá-los para produzi-las.



O mais importante é conscientizar a humanidade para compreensão de que a terra está em perigo e devemos, a todo custo, salvá-la. Se os seres humanos não acordarem a tempo, pode ser tarde demais para salvar a Terra.


Eduardo G. Souza.
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CARROS VELHOS

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Ah, só lembrando.


Às vezes eu sinto falta do velho Ford 1948 do meu Pai. Às vezes eu sinto falta da simplicidade das máquinas antigas, fui o feliz proprietário de um Renault Gordini 1966, e às vezes fico a pensar como a simplicidade agora foi complicada. É emocionante, às vezes é de tirar o fôlego.


Eu sinto falta da emoção de desmontar e montar um carburador, de limpar as velas, de trocar as buchas da suspensão, de desmontar o tambor de freios e levar as sapatas para cravar novas lonas de freios, de trabalhar um sábado inteiro para rodar durante a noite e no domingo, de frequentar as lojas que vendiam todo este material automotivo. E no auge da emoção, sentindo como se eu estivesse dentro do extraordinário mundo da tecnologia.

Sendo surpreendido, a cada dia, a cada hora, a cada minuto, com a forma como o futuro é agora, tenho saudades do meu Gordini. Eu ainda tenho saudades da minha infância passeando no velho Ford 1948.

Ainda estou surpreso e impressionado com a tecnologia. Mas eu entendo cada vez menos da tecnologia dessas Máquinas Maravilhosas. Naquela época, eu entendi tudo. Eu falava sua língua. Eu não apenas comprava um carro, eu sabia tudo sobre eles. Sempre fiquei entusiasmado com o conhecimento de como essas máquinas funcionavam. Eu estava olhando constantemente sob o capô, para descobrir a sua língua, a dinâmica de seus mecanismos, fazendo meu próprio caminho através dos tuchos, válvulas, mancais, cilindros e pistões.

Eu pensei que aquelas máquinas eram as coisas de maior beleza mecânica. E eu continuo a fazer essa idéia. Mas eu hoje sou mais consumidor do que usuário, agora, se você também foi um mecânico amador, sabe o que eu quero dizer.


Eu gosto dos novos produtos que a tecnologia nos entrega para uso. Porém o conhecimento de como eles funcionam está além do meu alcance agora. Eu posso falar de um bom carro. Eu posso conhecer todas as novidades que trazem as novas máquinas. Eu posso ter uma idéia bem legal de como funcionam essas novas máquinas. E apesar de eu ter todas as informações sobre essas últimas novidades, eu ainda sou como uma criança em um mundo fantasioso quando estou frente o capô aberto de uma dessas fantásticas maquinas. Eu sou como uma sardinha em um mar de baleias.


Quando eu entrava em meu carro, verificava o câmbio, ligava a chave de ignição, soltava o freio de mão, engatava a marcha e seguia meu destino. Hoje desligo o alarme antes mesmo de adentrar ao veículo, a chave é codificada, poderia até nem existir, em alguns modelos o polegar do dono é a chave da ignição, ligado o carro inicia-se um diálogo, isso mesmo, eu converso com o carro, ele avisa se o carro não está no neutro, se não coloquei o cinto de segurança, ajusta o banco de acordo com o meu peso e forma física, liga o ar-condicionado para uma temperatura ambiente agradável, o GPS me informa o caminho a percorrer e a aproximação dos radares e pardais, se estou acima da velocidade máxima da via, e quando devo passar a marcha, isso quando o câmbio é mecânico, nos automáticos nem isso se faz mais. E eu estou feliz com isso.


Nesse meu retorno aos velhos Ford e Gordini, me projetei ao futuro, talvez muito próximo. Entro no carro, que me reconhece, abre a porta e cumprimenta: - Bom dia patrão! Sento e o carro pergunta: - Para o escritório ou outro destino patrão? Respondido o destino, o carro questiona: - O Senhor está confortável? Quer o assento mais baixo ou mais alto? A iluminação está boa, e a temperatura está satisfatória? E informa: - O senhor vai ler o jornal ou quer o noticiário na TV? Ou prefere uma música? E carro parte para o destino traçando, com um percurso de acordo com o tráfego, a segurança e a minha pressa, tudo controlado pelos satélites que orientam o GPS ligado aos computadores de bordo.


Ah que saudade do meu querido Gordini! Onde eu desenvolvia toda minha capacidade e habilidade de mecânico amador ou curioso.

Eduardo G. Souza.
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

ÁGUA - PLANETA ÁGUA

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No mês passado, pela primeira vez, a Assembléia Geral das Nações Unidas realizou uma Cimeira sobre o direito humano à água. Ela analisou e debateu uma resolução apoiando o direito "à água potável e ao saneamento básico", que foi apresentada por Pablo Sólon, embaixador boliviano na ONU e co-patrocinada por 23 países. O resultado esperado era um consenso sobre o direito humano à água, por isso a Assembléia Geral reconheceu o acesso à água limpa e saneamento como um direito humano fundamental, aprovando a resolução apresentada pela Bolívia por 122 votos a favor e 41 abstenções. A resolução aprovada apela aos países para que intensifiquem os esforços no sentido de disponibilizar água e saneamento a todos os cidadãos.


No entanto, alguns governos estão rejeitando a resolução e parece provável que a resolução terá de ser novamente discutida no Conselho dos Direitos Humanos em Genebra, no próximo ano.


Quando a declaração universal dos direitos humanos foi escrita, em 1948, ninguém poderia imaginar que um dia a água seria um motivo de litígio entre as Nações. Mas em 2010, não é exagero dizer que a falta de acesso a água potável é uma das maiores violação de direitos humanos no mundo.


Adianta a ONU que cerca de 2 bilhões de pessoas vivem em áreas com carência de água no mundo, aproximadamente 3000 milhões não têm água encanada dentro de suas casas, há 884 milhões de pessoas com difícil acesso a água própria para beber, enquanto 2600 milhões não têm condições de saneamento. A cada oito segundos uma criança morre de uma doença de veiculação hídrica, em todos os casos evitáveis se os seus pais tivessem condições para pagar a água consumida, além disso, todos os anos morrem cerca de 1,5 milhões de crianças com menos de cinco anos por doenças relacionadas com a falta de acesso a água potável e saneamento. E está ficando pior a cada dia, pois a poluição está acabando com a água limpa do mundo. O Banco Mundial prevê em seus relatórios que em 2030, a demanda mundial por água vai exceder a oferta em mais de 40%, uma previsão preocupante que prevê grandes problemas para a Humanidade.


Durante vários anos, organizações ambientais e grupos internacionais lutam pela preservação dos mananciais, lençóis e rios. A justiça na distribuição e uso da água tem sido um compromisso das Nações Unidas, que luta pelo princípio de que a ninguém deve ser negada água para preservação da vida, por causa de uma incapacidade de pagamento, especialmente em função dos mercados de água agora criados, permitindo a comercialização do abastecimento de água para o lucro privado.


O fato da água agora ser reconhecida como um direito humano permitirá a tomada de decisões sobre a política da água pela ONU e pelos governos, através de instituições como o Banco Mundial, o Conselho Mundial da Água e da Organização Mundial do Comércio, que favoreçam soluções de mercado.


Base de um direito humano, a discussão sobre a propriedade e o acesso a água tem crescido nos últimos anos, mas vários países ricos - como a Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e Austrália - emergem como forças negativas, apresentando inúmeras desculpas para não apoiar a resolução em sua forma atual. Governos conservadores já registraram sua oposição a resolução, exigindo que seja alterada para remover o saneamento e que se refira apenas ao acesso à água potável, e não o direito humano à água em si.


No entanto, há grande esperança de que vai haver um compromisso histórico das nações para reconhecer que cada ser humano na terra tem o direito de acesso à água potável, limpa e da dignidade dos serviços de saneamento básico. O trabalho para preservar as fontes e fornecer água potável a todos, em um mundo onde as fontes tendem a diminuir, está apenas começando.

Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza
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sábado, 7 de agosto de 2010

Moral e Ética

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Quais são as diferenças entre ética e moral? Afinal elas fornecem regras de comportamento. Podem parecer idênticas, mas a diferença pode ser importante quando estudamos os seus fundamentos.

Ética vem da palavra grega ethos - caráter moral ou costume.


Vocês conhecem a ética profissional, mas raramente ouvimos falar em moral profissional. Ética tende a ser um conjunto codificado de regras em um sistema formal ou um conjunto de regras que são explicitamente adotadas por um grupo de pessoas. Assim, você tem a ética médica, farmacêutica, docente, empresarial, etc. Ética, portanto, são comportamentos particularmente definidos e aprovados para um determinado grupo, ao passo que a moral tende a ser imposta do exterior, e comum a todas as pessoas.

Se você acusar alguém de ser antiético, é equivalente, geralmente, a chamá-lo de mau profissional.

Portanto, em geral, se define ética como: As regras ou normas que regem a conduta de um profissional ou dos membros de uma profissão.

Moral vem do latim moralis - costume ou maneira.


A moral tem uma conotação social, são valores sociais que tendem a ter uma aceitação muito grande, por todos os membros de uma sociedade. A moral estabelece o comportamento ideal dos indivíduos, determinando o que é bom e mau, certo e errado, fundamentando seus princípios nos valores aceitos pela sociedade. Uma pessoa pode ser descrita como imoral, quando o seu comportamento não está de acordo com os valores preestabelecidos pela sociedade.

Portanto, em geral, se define a moral como: O comportamento individual motivado nas idéias de certo e errado, estabelecidas pelos valores sociais.

Valores.


Os valores são as regras pelas quais tomamos decisões sobre o certo e o errado, do que se deve e não se deve fazer, do que é bom e mau. Eles também dizem o que é mais ou menos importante, e o que é útil quando temos de agir socialmente.

Portanto, em geral, se define os valores como: Crenças de uma pessoa ou grupo social em que eles têm um conceito emocional a favor ou contra alguma coisa, comportamento ou atitude.

Ética e Moral - Como é que podemos tomar nossas decisões?


Ética e Moral tem sido o foco de estudos realizados em várias Universidades pelo mundo. Esses estudos revelaram que apenas um em cada quatro adultos quando tomam suas decisões se preocupam com princípios éticos ou morais. Aqueles que têm essa preocupação são, em geral, aqueles que seguem principalmente princípios religiosos e seu comportamento está condicionado ao ensino ou parâmetros de uma religião. Além disso, quase 50% dos adultos estudados disseram que baseiam suas decisões no que lhes é mais agradável ou trará resultados mais satisfatórios. Podemos então concluiu que: A maioria das pessoas não acredita que exista qualquer fonte verdadeira de ética ou moral absoluta. Não se preocupando, essas pessoas, dependendo unicamente em sua filiação a fé, em basear suas decisões em princípios éticos ou morais, mas somente em sua satisfação pessoal ou nos resultados a serem alcançados.

Ética e Moral - Relatividade.


Ética e Moral são consideradas relativas. Relativas à cultura, e em relação às circunstâncias e às necessidades específicas do indivíduo. Parece que hoje em nosso mundo o certo é errado e o errado é direito. O resultado é que o alicerce da nossa sociedade e cultura está se desintegrando sob nossos pés. Isso é porque nós, como sociedade, perdemos o nosso caminho. Não estamos construindo uma base sólida de valores que possam nos levar a distinguir a diferença entre o certo e o errado. Esses fundamentos éticos e morais, em nossa sociedade, podem vir da nossa fé em Deus e da obediência aos princípios estabelecidos em normas religiosas.

A Moral é simplesmente relativa, descrevendo apenas como as pessoas devem se comportar. Por exemplo, as pessoas dizerem que acreditam que roubar é ruim, mas a realidade descritiva pode nos mostrar que, a partir da observação dessas pessoas, elas podem ter "baixado" centenas de mídias de áudio (mp3) ou imagem (bmp), a partir de programas piratas de compartilhamento de arquivos na Internet. A moral é relativa, pois vamos racionalizar nosso comportamento a partir do condicionamento de nosso modo de avaliar nossas próprias crenças morais.

Qual é a nossa moralidade?


Pode-se dizer que a moralidade é a moral na ação. Sendo a moral normativa, ela procura estabelecer normas típicas de comportamentos adequados, que as pessoas devem executar e cumprir.

Alguns mantêm o seu comportamento dentro de normas socialmente aceitas, por causa do medo de ser pego errando. Essas pessoas muitas vezes fazem coisas erradas quando pensam que podem "escapar". Se elas sabem que não estão sendo observadas e não são susceptíveis de ser pegas, elas podem violar qualquer norma social. Claro que elas são um pouco paranóicas, e para não se perderem, elas estão dispostas a imaginar inúmeras desculpas para justificar seu comportamento caso venham a ser pegas. Os sociopatas, por não sentir culpa, acreditam que suas ações não são erradas e possuem sempre uma justificativa para seu comportamento imoral.

A Culpa, por outro lado, é o motivador das pessoas honestas. A sua decisão de cumprir as normas sociais não é baseada em se elas vão ser punidas ou ficar presas, mas porque elas sabem que fizeram algo que acham estar errado.

Eduardo G. Souza.
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