Liberdade.

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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Intolerância Religiosa


Garimpando na internet, visitamos o blog: "Quem tem medo do Lula?”, no endereço: http://quemtemmedodolula.wordpress.com/2010/04/05/intolerancia-religiosa-robinho-e-um-boco/ e nos vimos discutindo sobre a Intolerância Religiosa, como ela tem avançado ultimamente e quanto é prejudicial ao entendimento entre os povos.

A religião está no centro de muitas questões e temas quentes de hoje em dia, incluindo o terrorismo, a guerra, o casamento gay e o aborto. As diferenças aparentemente irreconciliáveis entre a ciência e a religião também são constantemente debatidas.


Embora a religião seja vista como uma força do bem, na realidade muitas vezes é uma força para o mal também. Uma das maneiras em que a religião pode causar problemas é fazendo com que as pessoas tornem-se intolerantes, com outras religiões, com outras raças, etc. O ódio e a intolerância decorrentes da religião e das crenças religiosas tornam inevitável o conflito e a ausência da paz.

Em 2002, os hindus em Gujarat, na Índia, mataram centenas de muçulmanos, com a colaboração de funcionários públicos e policiais. A Europa tem visto recentemente um renascimento assustador do anti-semitismo, enquanto o uso de ações radicais pelo Islã parece estar aumentando em todo o mundo muçulmano. O preconceito contra os muçulmanos e a tendência para igualar o Islã com o terrorismo são muito proeminentes nos Estados Unidos. A violência motivada pela intolerância religiosa continua a ser relatada em muitos países da Europa e da América do Norte nos últimos anos. Membros de minorias religiosas em todo o mundo foram submetidos a numerosas agressões físicas causando ferimentos graves ou morte. Adeptos de religiões consideradas não-tradicionais por governos na Europa Oriental e na antiga União Soviética foram vítimas de violência, dentro do contexto das restrições do governo sobre as atividades religiosas e da retórica oficial que repele tais grupos religiosos.


Os funcionários dos governos nem sempre são neutros em relação a tais tensões e conflitos, e podem agravá-los ou criar a atmosfera em que os atos de violência ocorrem, bem como influenciar a forma como os atos violentos são encarados pelas autoridades.

Em vários países os governos têm criado restrições às atividades religiosas, especialmente as dirigidas a grupos minoritários e crenças religiosas consideradas não-tradicionais. Em casos extremos, as atividades religiosas que não são aprovadas pelas autoridades governamentais são criminalizadas, enquanto, pela aprovação oficial, as atividades religiosas de outros grupos são arbitrariamente incentivadas. As forças de segurança do Governo e os agentes policiais têm importunado ou cometido outros abusos contra pessoas envolvidas em atividades religiosas consideradas ilegais, à força têm sido extintos serviços religiosos, confiscadas propriedades, e multados ou detidos líderes religiosos e outros participantes. Em casos particularmente chocantes, a polícia tem participado de ataques ou deixado de intervir e fornecer proteção aos membros de minorias religiosas.


E assim vemos intolerância gerar intolerância, como expressões do ódio, como combustível da insegurança existente e principalmente permitindo que as pessoas justifiquem suas próprias agressões como legítima defesa.

Duas idéias basicamente promovem a intolerância religiosa e o desrespeito.

A primeira é que uma determinada religião é a Verdadeira Religião, e que todas as outras religiões são falsas ou moralmente incorretas. Mas as pessoas que possuem este ponto de vista, também podem acreditar que outras pessoas merecem respeito por suas crenças, desde que não faça mal a sociedade.


Muito mais perigosa é a segunda idéia, que o estado e os cidadãos devem coagir as pessoas para aderir a "religião" considerada correta. É uma idéia que está renascendo, mesmo em muitas democracias modernas. O ressurgimento desse tipo de pensamento, que gerou a inquisição na idade média, é uma ameaça profunda às sociedades liberais, que se baseiam nas idéias de liberdade e igualdade.

A tolerância religiosa, no entanto, não exige que você: - Acredite que todas as religiões são igualmente verdadeiras. - Evite criticar as ações de indivíduos ou grupos religiosos que causem danos aos outros. - Evite comparar as crenças de diferentes religiões com outras e com as descobertas científicas. Ter tolerância para com as outras religiões, não exige que você endosse a fé ou as crenças do outro grupo, simplesmente significa respeitar o seu direito de existir e dos seus membros de serem livres de discriminação.

A liberdade religiosa significa que você pode: - Sem opressão ou censura, acreditar, adorar, testemunhar ou praticar uma crença como você deseje e aceite. - Mudar suas crenças ou sua religião, a qualquer momento como e quando lhe convier. – Associar-se com os outros para expressar suas crenças ou explicá-las aos outros.

Para estender a liberdade religiosa para as pessoas, de todas as tradições religiosas, ninguém, nem mesmo você, deve desaprovar, criticar ou reprimir as convicções religiosas que estejam em desacordo com suas crenças ou práticas.


No mundo veloz e intricado de hoje, as pessoas enfrentam as diferenças religiosas e étnicas de assustadoras maneiras, da liberdade ampla a opressão total. Ao aderir a uma religião que acredita ser a certa, o crente envolve-se com os irmãos e, em seguida, busca converter outras pessoas que não aceitam que a sua religião, assim as pessoas podem esquecer por alguns momentos a sua fraqueza e a mortalidade. E o quanto é efêmera a própria vida.

Portanto, o estudo das religiões poderá levar a uma compreensão da diversidade religiosa. Este entendimento poderá levar a um diálogo inter-religioso. Esse diálogo poderá conduzir a paz entre as religiões. E essa paz religiosa poderá facilitar a paz entre as nações.


Em nome de Deus o Homem tem sido o Lobo do próprio Homem, matado outros Homens, roubado, mentido, ludibriado e destruído a Paz entre as Nações.

Eduardo e Lígia Gomes de Souza.

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