Liberdade.

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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

domingo, 11 de setembro de 2011

BASTA À CORRUPÇÃO

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Ainda existe nesse País pessoas que defendem a classe política. É difícil compreender como, se quando abrimos os jornais, ligamos a TV e o rádio, o que recebemos é uma enxurrada de notícias sobre corrupção, roubalheira e atos que atentam contra os interesses da sociedade, praticados por políticos corruptos, coniventes ou omissos.

Que Democracia é essa, em que nossos direitos são omitidos ou sonegados, e somos obrigados a nos curvar aos interesses e a vontade de um bando de corruptos e ladrões instalados nos três poderes? Que democracia é essa, em que grande parte do produto de nosso trabalho é esbulhada pelo poder público através dos tributos, e desviada, roubada e malversada, sem que possamos exercer o nosso direito de receber em troca dessa tributação, serviços públicos de qualidade e disponíveis o suficiente para suportar a demanda? Que democracia é essa, em que o Executivo, mancomunado com o Legislativo corrupto, cria novos tributos ou ressuscita antigos, sem possamos externar nossa opinião? Mesmo sabendo que as verbas arrecadadas serão desviadas e roubadas para encher os bolsos desses corruptos e ladrões que vêm se locupletando do fruto de nosso sacrifício.


A corrupção política no Brasil é um câncer que corrói as instituições e as finanças nacionais. Se fosse possível afastar todos esses corruptos e implantar “tolerância zero” e “ficha limpa” para combater esse terrível mal, sobraria muito dinheiro para aplicar no social e em investimentos para melhorar a infraestrutura de serviços públicos.

A corrupção política está instalada no Congresso Nacional, nos Ministérios, em todos os Órgãos Legislativos e Executivos Estaduais e Municipais, que se transformaram numa verdadeira universidade pública da corrupção, contando com professores habilidosos, políticos e administradores públicos aptos para ensinar e formar discípulos por muito tempo.

Não vejo perspectivas positivas para o futuro próximo enquanto não forem afastados todos esses políticos e administradores públicos que vêm corrompendo, fraudando e roubando o erário público em todos os níveis e poderes, é necessário que seja realizada uma reforma política séria, que a sociedade não reeleja qualquer um desses maus caracteres que infestam os Legislativos e Executivos, além de uma revisão constitucional com a participação real da sociedade organizada.


O povo, o verdadeiro agente da democracia, sempre foi escamoteado de participar das decisões nacionais, de se manifestar sobre os legítimos interesses e anseios sociais, de ter voz ativa. A Constituição brasileira é uma colcha de retalhos que vem sendo mexida e remexida ao sabor do gosto e dos interesses da política corrupta dominante, foi elaborada sem a participação expressiva da sociedade, que não foi ouvida e que não pode expressar o seu sentimento verdadeiro e democrático. A Constituição foi elaborado sob uma orientação puramente política, e preconizados os interesses de grupos cujo principal objetivo é a manutenção do poder, mesmo através de um assistencialismo torpe e abertura a corrupção que grassa em todos os níveis governamentais.

O Judiciário tomado de uma letargia interessada está preocupado com seus interesses e salários. A Corte Máxima se curva ante a vontade do Poder Executivo ou sob os abstrusos interesses dos grandes escritórios de advocacia que tem como clientes os maiores corruptos e corruptores. Os crimes de colarinho branco e a roubalheira do erário público se perdem nos intrincados meandros dos recursos, liminares, agravos, e uma chincalha sem fim, criada por uma legislação viciada, fruto da desonestidade daqueles que a criam pensando que um dia terão que encara-la.


O Congresso Nacional, salvo raras exceções, em sua maioria é constituído por políticos indecorosos e carreiristas, serve de cabide de emprego e pouco produz. A maioria só está de olho na consecução de seus interesses obscuros e ilegais, e nas benesses públicas, não representa o povo e não defende os verdadeiros anseios sociais. É um Congresso muito distanciado do povo, daquilo que ele realmente pensa, onde os parlamentares, depois de eleitos, não cumprem as suas promessas de campanha, não defendem os interesses sociais e cometem os mais condenáveis atos de conduta não ilibada, e o pior, não são defenestrados, cassados os seus mandatos, porque existe um corporativismo imoral, e somente a assembleia desses indecorosos congressistas tem esse poder, o povo não.

Por isso, a moralização política, a redução da corrupção, a verdadeira reforma tributária para redução de impostos, a injustificável indicação presidencial para preenchimento de vagas nos tribunais superiores, são problemas que somente podem ser resolvidos com a revisão constitucional e uma grande reforma política, que assegure mais poder ao povo, para poder fiscalizar e cassar os políticos indecorosos que denigrem a imagem do Congresso e da Nação. Assim como o povo dá seu voto de confiança ao candidato, o povo também tem o direito de dar seu voto de desconfiança ao político, afastando-o do cargo se não cumprir suas promessas e suas obrigações. A política brasileira está precisando de democracia direta e indireta, para que o povo exerça o seu verdadeiro papel de agente positivo da democracia, e não sirva apenas de trampolim, em eleição, para os políticos alcançarem o poder. Quem elege, tem o direito de destituir! E ao povo está sendo sonegado esse direito!


É hora de dar um basta em toda essa corrupção e roubalheira. O dinheiro público enche os bolsos dos corruptos, as verbas públicas são desviadas sistematicamente e descaradamente, a roubalheira está instalada de tal forma que a cada dia vemos e ouvimos mais e mais casos de desvios e malversação das verbas e de recursos. E o Executivo se omite ou é conivente, quando não se locupleta também. O Legislativo é talvez a maior fonte de corrupção desse País. Os Órgãos de fiscalização fingem que não vêm ou que estão fiscalizando, mas nenhum resultado prático podemos constatar. E o Judiciário é cego, surdo e omisso, quando não participa também das maracutaias.


São inúmeros impostos, taxas, contribuições que pagamos para sustentar a corrupção e a roubalheira, esses tributos terminam nos bolsos dos corruptos e ladrões que se estabelecem no Governo, no Congresso e nos Tribunais. A quantidade de tributos e os valores alcançados são tão altos, que se não houvesse tanta corrupção e roubalheira, teríamos Educação, Saúde, Transporte, Lazer, etc., de alta qualidade e capaz de atender todo o povo! Mas a corrupção e os desvios de verbas públicas consomem todo nosso esforço e grande parte do fruto de nosso trabalho. É hora de dar um basta! Não suportamos mais tantos tributos e tanta corrupção e roubalheira!

 


Eduardo G. Souza.
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