Liberdade.

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Um grande abraço.
Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

domingo, 2 de outubro de 2016

COMUNISMO E LIBERDADE



A liberdade de informação, expressão e de imprensa está firmemente enraizada nas estruturas do pensamento democrático ocidental moderno. Com restrições limitadas, toda democracia capitalista tem disposições legais que protegem esses direitos. A Declaração dos Direitos Humanos das Nações Unidas, adotada pela Assembleia Geral em 1948, declara: "Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e de expressão, este direito inclui a liberdade de ter opiniões sem interferência e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.”
Assim, a ética ocidental é frontalmente a favor dos direitos quase irrestritos a expressão, de imprensa e de informação.
Tais direitos podem amoldar-se para proteger a segurança do Estado a partir da perspectiva de Locke no contrato social.
(“Para bem compreender o poder político e derivá-lo de sua origem, devemos considerar um estado em que todos os homens se acham naturalmente, será este um estado de perfeita liberdade para ordenar-lhes as ações e regular-lhes as posses e as pessoas conforme acharem conveniente, dentro dos limites da lei da natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem.” - LOCKE, 1994).
A perspectiva categórica de Kant prevê uma sociedade em que todos podem falar livremente é muito melhor que uma em que ninguém pode falar livremente.
(Kant era ferrenho defensor da liberdade de expressão, fato que podemos constatar nos seus ideais filosóficos. Ele defendia três parâmetros fundamentais: a) - o pensar por si próprio, ou seja, pensar livre de preconceitos que limitam o pensamento; b) - o pensar sempre de acordo consigo próprio, isto é, ter coerência; c) - o pensar colocando-se no lugar do outro, este outro representa qualquer outro e, como tal, todos, simbolizando assim a Humanidade.
Ele afirma que a finitude do ser humano é sinal de liberdade, pois é livre o homem que tem consciência dos seus limites, das suas fronteiras.
Para Kant “… muitas vezes, quem é excessivamente rico de conhecimentos é muito menos esclarecido no uso dos mesmos...”, pois não tem consciência dos seus limites, sendo inconsciente e consequentemente não sendo livre [- Kant. Que significa orientar-se no pensamento?, 1786])
O Comunismo, como uma doutrina essencialmente sócio-política-econômica, e muito limitada sobre a questão dos direitos humanos individuais.
Duas posições conflitantes sobre essas liberdades surgem na análise da teoria comunista. A primeira é o principal argumento marxista contra as liberdades individuais: - Em uma sociedade comunista, os interesses individuais são subjugados aos interesses da sociedade. Assim, a ideia de uma liberdade individual é incompatível com a ideologia comunista. E a única razão que poderia existir para manter as liberdades de expressão e de informação (como direitos individuais), seria para melhorar a sociedade, então essa condição seria atendida apenas em certos casos e não por longo do tempo, apenas para satisfazer uma situação especial, e retornando-se logo ao padrão de ausência dessas liberdades.
A segunda é a ideia de igualdade perfeita. Teoricamente o comunismo defende o direito de expressão e de imprensa, uma vez que cada indivíduo é igualmente importante, cada um deve ter seus pontos de vista igualmente aceitos. Na verdade, Marx defendeu o direito de liberdade de imprensa, argumentando, em 1842, que as restrições, como a censura, foram instituídas pela elite burguesa. Ele alegou censura é um instrumento dos poderosos para oprimir os mais fracos. Mas, na prática, na implantação do regime comunista na Rússia, a imprensa passou a ser usada como um braço do partido comunista, e quando os primeiros questionamentos sobre a eficiência e eficácia do regime começaram a surgir, muitos jornalistas e editores terminaram seus dias nos gulags!
(Os Gulags eram campos de trabalho forçado da ex-União Soviética (URSS), criados após a Revolução Comunista de 1917 para abrigar criminosos e ‘inimigos’ do Estado. Gulag era uma sigla, em russo, para "Administração Central dos Campos", que se espalhavam por todo o país. Os maiores gulags ficavam em regiões geográficas quase inacessíveis e com condições climáticas extremas. A combinação de isolamento, frio intenso, trabalho pesado, alimentação mínima e condições sanitárias quase inexistentes elevavam as taxas de mortalidade entre os presos. Para se proteger da violência, alguns grupos de presos criaram códigos e leis internas que deram origem aos Vory v Zakone - a máfia russa. A quantidade de campos foi reduzida a partir de 1953, logo após a morte de Stálin - ditador que expandiu o sistema de gulags nos anos 30. Porém, os campos de trabalho forçado para presos políticos duram até hoje.)
De fato, a filosofia comunista favorecia as ideias de uma democracia constitucional, embora geralmente com apenas uma das partes. Antes e na criação de muitos países comunistas, o desejo de liberdade da opressão do proletariado pela burguesia, se expressou fortemente a favor das liberdades individuais de expressão, de dissidência e de informação. Mas a prática dos regimes tem se mostrado como mordaças que impedem a cada homem dizer o que pensa, escrever suas razões e publicar suas ideias. O fundamento que o partido é infalível e sempre age em benefício do povo, tem garantido ao governo comunista o direito de sufocar a voz e a pena daqueles que têm uma visão divergente da cúpula do partido.
Presidente Mao, querendo incentivar os chineses a se prepararem para a Segunda Guerra Mundial, mais de uma década antes ele proclamou "[as pessoas] devem submeter o partido no poder, a crítica severa, e pressionar e impeli-lo a desistir da ideia de ser de partido único, uma ditadura de classe, e agir de acordo com as opiniões das pessoas... A segunda questão diz respeito à liberdade de expressão, reunião e associação para o povo. Sem essas liberdades, não será possível realizar a reconstrução democrática do sistema político." Em 1945, mais perto ainda de sua tomada revolucionária do poder, Mao proclamou: "Dois princípios devem ser observados: (1) dizer tudo o que sabe e dizer sem reservas, (2) não responsabiliza o alto-falante, mas use suas palavras como uma advertência. O princípio "Não culpe o alto-falante" deve ser observado verdadeiramente e não falsamente, o resultado será: diga tudo o que sabe e diga sem reservas." O mais impressionante é o fato de que estas citações estão registradas em "As citações de Mao Tse-Tung", mais comumente conhecida como o Pequeno Livro Vermelho, uma verdadeira bíblia do comunismo chinês considerado infalível durante a vida de Mao. Em 1949, Mao Tsé-Tung foi aclamado como novo líder da República Popular da China. Durante décadas deteve poder absoluto sobre a vida de um quarto da população mundial. Inicialmente apoiado pelo governo comunista soviético, o governo comunista chinês criou um grande projeto de transformação político-econômico chamado Grande Salto para Frente. Pouco depois, em 1966, surgiu um programa de controle cultural, político e ideológico chamado de Revolução Cultural. Com a implantação da Revolução Cultural o partido comunista chinês passou a controlar ideologicamente os chineses e os meios de comunicações, muitos foram presos e mortos por seguirem exatamente as ideias de Mao antes de assumir o poder e transformar a China em um regime comunista.

- John Locke foi um filósofo inglês. Foi um dos líderes da doutrina filosófica conhecida como Empirismo e um dos ideólogos do Liberalismo e do Iluminismo.
- Immanuel Kant nasceu em Koenigsberg, na Prússia Oriental. O método de Immanuel Kant é a "crítica", isto é, a análise reflexiva. Consiste em remontar do conhecimento às condições que o tornam eventualmente legítimo. A teoria do conhecimento de Kant teve como objetivo justificar a possibilidade do conhecimento científico do século XVIII.
- Mao Tsé-Tung foi um político, teórico, líder comunista, ditador e revolucionário chinês.

Eduardo G. Souza
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COMUNISMO E ATEÍSMO




Karl Marx foi o principal criador das teorias básicas do comunismo moderno. Marx já era ateu antes de desenvolver as teorias comunistas. Como dístico da sua tese de doutorado ele escolheu esta citação de Prometheus: "Em verdade simples, eu nutro ódio contra todos os deuses" (- HOOVER, J. Edgar. A Study of Communism. 1962; Holt, Rinehart, & Winston, Inc., New York, NY. Pág. - 25). Sua tese afirma que devemos "reconhecer como a mais alta divindade, a própria auto-consciência humana!" Marx tentou publicar uma revista sobre o ateísmo, mas não conseguiu por falta de recursos financeiros. – SKOUSEN, W. Cleon. The Naked Communist. 1962; Ensign Publishing Co., Salt Lake City, UT. Pág. - 12.
Friedrich Engels foi provavelmente o maior amigo de Marx, ele escreveu, junto com Marx, o Manifesto Comunista. Engels também era ateu. Ele afirmou que, como resultado da descoberta das leis do comunismo, "o último vestígio de um criador externo para o mundo foi eliminado". – SKOUSEN, W. Cleon. The Naked Communist. 1962; Ensign Publishing Co., Salt Lake City, UT. Pág. - 37.
Nikolai Lenin foi o fundador do Partido Comunista. Ele liderou a revolução que criou o comunismo na Rússia, em seguida, tornou-se o primeiro premiê do regime comunista. Lenin, que também era ateu, disse: "Nosso programa inclui necessariamente a propaganda do ateísmo". – LENIN, VI. Religion. 1933; International Publishers, New York. Pág. - 10.
E ainda: "Toda ideia religiosa, toda ideia de Deus, até mesmo qualquer tipo de flerte com a ideia de Deus, é uma vileza indizível". – LENIN, VI. Religion. 1933; International Publishers, New York. Pág. - 42.
Nikita Khrushchev, premier da Rússia 1958-1964, declarou: "Nós, os comunistas somos ateus... ...a educação pública, a divulgação do conhecimento científico, bem como o estudo das leis da natureza, não deixam lugar para a crença em Deus... Nós consideramos que a crença em Deus contradiz a nossa perspectiva comunista". – BROWNLOW, Leroy. Bible vs. Communism. 1961; Brownlow Publications, Ft. Worth, TX. Pág. – 13.
Khrushchev disse ainda: "Nós continuamos os ateus que sempre fomos, estamos fazendo todo o possível para libertar as pessoas que ainda estão sob o feitiço deste opiláceo religioso”.  BROWNLOW, Leroy. Bible vs. Communism. 1961; Brownlow Publications, Ft. Worth, TX. Pág. - 73.
Na Enciclopédia da Rússia (1950) está gravado: "Deus é - um mito inventado, sendo o comunismo incompatível com a crença em Deus, o comunismo surgiu e se desenvolveu em uma luta aguda e constante com a religião".
Os "Dez Mandamentos do Comunismo", publicado pela União de Jovens Comunistas, diz: "Se você não é um ateu convicto, você não pode ser um bom comunista... O ateísmo está indissoluvelmente ligado ao comunismo." – BALES, James D. Communism Its Faith and Fallacies. 1962; Baker Book House, Grand Rapids, MI. Pág. - 37.
O ex-espião comunista Whittaker Chambers, quando perguntado sobre o comunismo, respondeu com a seguinte frase: "O problema do comunismo não é econômico O problema do comunismo é o ateísmo."
O problema do marxismo, segundo Chambers, não é principalmente a economia ou a política, no seu ponto de vista, é fundamentalmente uma preocupação religiosa. O problema não é apenas que alguns comunistas são ateus. O problema é que a doutrina do ateísmo é fundamental para a crença comunista.
Então como você, que acredita ser cristão, considera a nossa própria sociedade? O quanto os marxistas e outros ateístas têm sido eficazes em minar a fé em Deus em nossa sociedade? Você acredita estar acontecendo um aumento ou uma diminuição da fé?
Obviamente, nem todo ateu é um comunista, mas podemos inferir que os verdadeiros comunistas são necessariamente ateus.
Já para o verdadeiro cristão Deus existe! A Bíblia, que é o livro sagrado dos cristãos e detêm os princípios da doutrina cristã, não só afirma à existência de Deus, ela dá provas objetivas, suficientes para satisfazer qualquer estudante cristão honesto, que Deus existe e que o Deus da Bíblia é um Deus verdadeiro.
A Bíblia, logo em seu primeiro versículo afirma a existência de Deus: “No princípio criou DEUS o céu e a terra.” - Gênesis 1:1. E depois em todo o seu conteúdo reafirma que Deus existe.
Nos Salmos 14:1 David cantou ao Senhor: “Disse o néscio no seu coração: NÃO HÁ DEUS.” (grifo nosso) Então, um cristão que crê na Bíblia e acredita em Deus, deve concluir que o comunismo é tolice, podendo ser o verdadeiro ‘antiCristo’ (Anticristo é uma denominação comum no Novo Testamento para designar aqueles que se oponham a Jesus Cristo, e também designa um personagem escatológico, que segundo a tradição cristã combaterá Deus e o Cristianismo).
Analisando os últimos acontecimentos em nosso país, você pode negar que a nossa sociedade está se movendo na direção que os marxistas querem nos levar?
E como as pessoas estão se tornando mais fracos na fé, é provável que os marxistas possam ter sucesso em seus objetivos.
Pois nos últimos tempos até igrejas que se dizem cristãs, têm se associado a partidos e grupos marxistas, e os fieis estão sendo enganados e estão votando e apoiando candidatos confessadamente comunistas. E esses dissimulados marxistas chegam a frequentar igrejas unicamente para receber os votos dos cristãos, que no futuro serão as primeiras vítimas deles, se não negarem a sua fé!
Eduardo G. Souza
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COMO ALGUÉM AINDA PODE SER COMUNISTA?



Um exemplo mais notório do fracasso do regime comunista foi a coletivização forçada, a reforma agrária realizada pelos soviéticos entre 1928 e 1933. Acreditava-se que a coletivização iria maximizar o uso e o potencial do campo para suprir as necessidades urbanas e industriais.  A indústria russa estava decolando e enormes quantidades de alimentos seriam necessárias para suprir as necessidades dos trabalhadores urbanos.

A resistência dos latifundiários e proprietários rurais, muitos deles pequenos agricultores que trabalhavam sua própria terra, foi violentamente combatida e muitos foram presos e mortos nas mãos dos carrascos.  A tomada de todas as terras agrícolas e o confisco pelo estado das colheitas e do gado resultou no desabastecimento e redução da produção agrícola. O resultado da coletivização forçada foi pago pelos agricultores e pela classe mais baixa, mais de dez milhões de pessoas morreram de fome em cinco anos.

Exatamente a mesma atrocidade aconteceu na China comunista, entre 1958 e 1961. Durante este tempo, a agricultura privada foi proibida como tinha sido na Rússia de Stalin, e cerca de 33 milhões de pessoas morreram de fome, possivelmente a fome mais destrutiva da história da humanidade. Para sair dessa crise econômica mortal a China adotou o ‘capitalismo de bambu’, regime econômico chinês que divide o controle do Estado com a existência e o crescimento do setor privado.

Essa ação dos regimes comunistas está relacionada à ausência da garantia dos direitos de propriedade dos cidadãos. Marx defendia em seu ‘Manifesto Comunista’ o confisco forçado de toda a terra e propriedades para o bem da comunidade nacional. Isto, do ponto de vista dos cidadãos comuns, é um roubo.  Pois eles são forçados a aceitar decisões do governo comunista quer eles gostem ou não.  Isso, é claro, deve ser aceito sem discussão pois o "poder sempre está certo", e qualquer reação contrária resulta em um monte de homens armados aparecerem e tomarem tudo você tem "para a glória da pátria", como acontecia e acontece com os soviéticos e outros cidadãos dos países comunistas.

A baixa produtividade dos regimes comunistas está associada a uma característica da personalidade humana. Os incentivos, tais como salários mais elevados, gratificações, são necessários para dar às pessoas a força e o estimulo que necessitam para trabalhar duro em um trabalho difícil e produzir mais.

Quando não há incentivos adicionais disponíveis, como acontece nos estados comunistas, onde todos receberam uma parte igual, mesmo que uns tenham trabalhado duro para produzir e outros não, faz com que as pessoas em trabalhos difíceis rapidamente percam sua motivação.  Por exemplo, se um trabalhador parar de se preocupar muito com a qualidade, quando ele inspecionar os carros em uma linha de montagem, e isso não faz nenhuma diferença para ele, pois não mudará seu salário ou causará sua demissão, ele irá relaxar e diminuir a ‘enchissão de saco’ dos companheiros da linha de montagem. 

Essa falta de incentivo também tende a acender a revolta contra o governo, pois os trabalhadores creem que o governo não lhes dá o reconhecimento devido, quando eles fazem um bom trabalho. Essa revolta pode desencadear comportamentos distintos, alguns ficam apáticos e diminuem o seu ritmo de produção, outros partem para o vandalismo e passam a sabotar a produção. Muitos estados comunistas caíram devido a este problema da falta de incentivos.

A doutrina de Marx é repleta de lógica defeituosa, lacunas e problemas não resolvidos. Sua ideia de economia é baseada na teoria do valor-trabalho, que afirma que um carro, por exemplo, deve custar mais do que uma TV, porque é necessário mais trabalho para produzi-lo.  Mas esta é uma simplificação exagerada do mercado.

A Pepsi tem o sabor quase idêntico ao da Coca-Cola, mas custa mais barato.  O trabalho é o mesmo, mas as pessoas estão felizes em pagar mais caro por uma única diferença - o nome da marca.  O mesmo acontece com a quase todos os produtos do mercado.

Da mesma forma, um tênis pode custar mais de 1.000 reais no Brasil, apesar de ser fabricado na China ou Taiwan por cerca de 10 dólares. E por que eles custam tanto?  Porque as indústrias que dão suas marcas, vai vendê-los com base na demanda do mercado, da procura pelo público.  É por isso que elas pagam atletas para fazerem propaganda dos seus produtos, para torná-los mais desejável para os fãs desses atletas.

É expressamente por isso que o marxismo-comunismo causou o colapso total de tantas economias nacionais, ele pensa em um mercado sem vontade, sem emoção, e não consegue entender que existe uma sutileza entre determinados produtos e outros. A força da propaganda e marketing. Isso, em primeiro lugar, é porque o comunismo se fundamenta em uma utopia, ele não é baseado na realidade.

Marx ainda fundamentou sua filosofia comunista em outro princípio discutível, a ‘luta de classe’, ele afirmou que ela tem sido, de longe, a principal causa de todas as contendas, guerras, dos problemas econômicos e dos regimes desmoronarem. Em geral as sociedades são classificadas em três principais classes de pessoas: a parte superior, a do meio, e a inferior. A classe superior detém a maior parte da riqueza; a classe mais baixa a menor parte da riqueza; e a classe média fica de resguardo entre elas, mantendo a esperança de ascensão e difundindo ideias e ideologias na classe mais baixa.  Sem a classe média, cabeças são cortadas.

Na verdade o comunismo não abole a luta de classes, como ele proclama, mas mantém-na. Ele faz isso porque em qualquer governo deve haver um grupo de pessoas administradoras, e é provável normalmente esse grupo desfrutar de seu poder.  Ao manter o seu poder, os líderes de um estado comunista separam a população em pelo menos duas classes, a classe dominante (os membros do comando do partido comunista) e, de preferência, todos os outros na classe dominada.

Os estados comunistas, geralmente, não têm admitido uma classe média, e essa ausência é notada nas revoluções russa de 1917, chinesa de 1949, cubana de 1959, e em uma série de outras.  Todas essas revoluções terminaram com a ascensão de um estado dominado por líderes e confrarias comunistas, e todos eles foram a ruína de suas respectivas nações, porque os próprios líderes e seu entourage comunistas assumiram as mesmas deformidades da classe alta elitista que haviam deposto.

Isso podemos constatar em nosso país, onde um partido ‘pseudo-comunista’, que mesmo não tendo implantado o regime comunista no país, ao ascender ao poder passou a agir pior que os demais partidos que ele severamente criticava. Eles vêm tentando eliminar a ‘classe média’, todas suas ações foram para enriquecer ainda mais a ‘classe alta’, a quem eles se associaram para assaltar o erário e as estatais, e para enganar, com esmolas, a ‘classe baixa’, pois é ela que com seus votos os mantêm no poder. Eles odeiam a ‘classe média’... Vocês lembram: “Eu odeio a classe média...” rosnou Marilena Chauí no início da discurseira que enfadou a festa dos 10 anos de governo lulopetista, e o ‘apedeuta’ rindo aplaudiu aquela ‘alienada’. E se continuarem no governo esse ‘ódio’ levará fatalmente a extinção da ‘classe média’! 

E finalmente, os regimes comunistas podem ser diretamente responsabilizados pela morte de, pelo menos, oitenta e cinco milhões de pessoas no século XX.

Stalin sozinho assassinou mais de vinte milhões, embora algumas estimativas calculem de 53 a 80 milhões.

Em 1975, o Khmer Vermelho tomou o poder no Camboja e estabeleceu uma utopia comunista. Eles imediatamente cometeram genocídio de seu próprio povo. Pelo menos dois milhões foram brutalmente executados por métodos primitivos, em conformidade com a posição anti-tecnológica do Khmer Vermelho, muitas das vítimas foram assassinadas simplesmente por usarem óculos. Pessoas muito Inteligentes foram presas e algumas executadas, pois eram consideradas uma ameaça direta e grave para a Khmer Vermelho.

E não vamos esquecer Mao TséTung, ele pode não ter sido tão mal como Stalin, mas ele era a própria definição de indiferença para com a humanidade.  Seu "Grande Salto Adiante" causou a morte por inanição de mais de quarenta e cinco milhões de civis chineses.

Assim não consigo entender como alguém, em sã consciência, consegue ser comunista!

Eduardo G. Souza.

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