Liberdade.

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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

domingo, 15 de maio de 2011

O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER.

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A consciência moral que muitas pessoas impensadamente atentam contra e muitos têm rejeitado, é algo que existe e sempre existiu. Não foi uma invenção dos filósofos do Século IV AC, quando a alma era pouco mais que uma proposição confusa.
Com o passar do tempo, com a evolução social e, em seguida, o intercâmbio genético, acabamos colocando nossa consciência, na cor do sangue e no sal das lágrimas, e, como se isso não bastasse, fizemos dos nossos olhos uma espécie de espelho voltado para dentro, como resultado o que eles mostram frequentemente sem reservas, estamos tentando negar verbalmente. Ou seja, não queremos ver a verdade, isso é uma espécie de escuridão da mente.


A escuridão tem sido uma metáfora para a ignorância ou a maldade. A Bíblia contém centenas de referências a escuridão, referindo-se tanto ao período da ignorância antes da realização da fé (ou seja, antes de "ver a luz"), como a morte, ou ao Diabo (O Príncipe das Trevas).
Adicione a isso a observação geral, que em circunstância particular, em espíritos simples, o remorso causado por cometer algum ato de maldade, muitas vezes se confunde com justificativas de todo tipo, e o resultado disso é que o castigo interno do prevaricador acaba por ser, sem misericórdia ou pena, obscurecido pela crença de que a vítima merecia o mal que lhe foi feito.


Esquecemos que todos possuem sentimentos, que podem sofrer como nós. “Trate os outros como você gostaria que tratassem você”. Este provérbio é uma das mais antigas noções de fraternidade conhecidas pelo homem, e à base de muitos sistemas éticos sobre os quais as sociedades foram construídas. Muitas expressões do mesmo, em várias versões, já existiam na literatura clássica da Grécia e de Roma, como também na Islâmica, taoístas, sikhs e outros textos religiosos. Na versão bíblica a expressão do mesmo aparece em Mateus 7:12: “não faça aos outros...”
Portanto, pense bem, suas ações, boas ou ruins, irá recompensá-lo no futuro.
A associação para consecução de objetivos deve sempre procurar a prática do bem, pois pássaros da mesma plumagem voam juntos. Aqueles que se reúnem em grupos para realizarem o mal, possuem características de personalidade semelhantes, e se completam.
Mas, tenham certeza, nada dura para sempre. E ao ouvirem rumores de inverdades, não vos perturbem, todas essas coisas devem acontecer, mas o fim, que ainda não chegou, está próximo.


A resposta foi dada, e somente não vê e não aceita quem não quer, - o pior cego! A noite é passada, e o dia está próximo, vamos, pois, por fim as obras das trevas, e trabalhemos pelas obras da luz.


Muitos questionaram e ainda questionam o porquê do silêncio. Mas a melhor parte do valor é o critério, e houve um critério. E a discrição é a melhor marca da coragem, nem sempre o confronto, o acirramento de ânimos e a agressão, é demonstração da coragem. Saber perdoar e aceitar a agressão exige muito mais coragem. Mas o povo sabe julgar e expressar livremente o seu sentimento e opinião.


Finalizando, afirmo que todas as comparações são odiosas. Portanto, vamos iniciar uma nova época, uma nova etapa, e nesses novos tempos não procuremos comparar o passado que se foi, com o futuro. Do passado ficam apenas as lembranças, mas no futuro residem todas nossas esperanças.


Eduardo G. Souza.
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