Liberdade.

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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sonhos da juventude


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Os sonhos de minha juventude caíram dolorosamente por terra. Um após outro, os meus sonhos foram sendo pisados. Foram arrancados de mim.

Espero calmamente quem me traiu, permaneço ali, estático. O tempo é alucinante.

Ela vem, a expressão no rosto é de renúncia.

Fui vítima do seu mal, deixei manchar-me. Ela devorou a minha juventude, talvez um pouco mais. Enfrento os dias incolores. Nada restou em mim.

Mais surpresas? Agora não!

Passou o tempo e nada mudou.

Aperto as mãos, quero gritar. Quero quebrar o gelo dentro de mim. Quero romper a estagnação, que amortece meus sentimentos. Sufocados dentro de mim.

Promessas quebradas. O que resta? Ela era tudo para mim.

Só falta que ela me devore. Seu olhar é insuportável, os seus olhos são os meus assassinos. Não há mais porque viver. Ela tirou a vida de mim.


Eduardo G. Souza. 

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