Liberdade.

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Eduardo G. Souza e Lígia G. Souza.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

EGOCENTRISMO

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Egocêntrico - Pessoa preocupada com sua causa exclusiva ou principalmente com os próprios interesses e bem-estar, absorto em si mesmo, com pouca consideração pelos outros, egoísta.
Eles atraem a atenção das pessoas e admiração. É por isso que os egocêntricos estão enamorados de símbolos de status, ou seja, objetos que fazem os outros olhar, admirar, a invejar, sonhar, comparar ou aspirar.

Objetos, situações, vozes, locais - pode provocar e evocar memórias indesejadas. O egocêntrico tenta evitá-los. O egocêntrico descarta insensivelmente pessoas ou objetos que foram duramente conquistados. Amizades, dons e bens são descartados porque não são mais úteis aos interesses e objetivos do egocêntrico. Este comportamento mantém o senso de controle e da à sensação de falta de vulnerabilidade. Também prova que ele é único, não como as "outras pessoas" que estão ligadas ao seu mundo e ao seu controle. Ele está acima disso e de tudo.


Este tipo de pessoa cuida zelosamente os seus bens - suas coleções, seus móveis, seus carros, seus filhos, suas mulheres, seu dinheiro, seus cartões de crédito..., pois são objetos de conforto do egocêntrico. Lembram-no de seu status. Eles estão ligados a eventos gratificantes e, portanto, constituem fontes secundárias de abastecimento do egocentrismo. Elas atestam a riqueza do egocêntrico, suas conexões, suas realizações, suas amizades, suas conquistas, e seu passado glorioso. Não é à toa que ele é tão apegado a eles. Mas quando seus interesses impõem, ele os descarta sem qualquer pesar ou pudor.

Objetos relacionados a falhas ou embaraços não têm lugar na sua residência ou espaço. São expulsos do seu mundo rapidamente, pois são marcas de fraqueza ou incapacidade, coisas que o egocêntrico não é capaz aceitar em seu comportamento, em sua ação.


O egocêntrico desfila suas possíveis qualidades, exibe-as, consome visivelmente sua prepotência, adora ser elogiado em voz alta, chamando a atenção para si compulsivamente, gaba-se de seus feitos, mesmo quando realizados em equipe, lhes dá destaque incessantemente.

Quando não consegue obter admiração, adulação, deslumbramento - o egocêntrico se sente ferido, humilhado, privado, discriminado, vítima de uma conspiração, não amado.



Posições de destaque, cargos importantes, muitas vezes fazem do egocêntrico manipulador. Em geral a manipulação é uma parte inseparável de sua patologia. Este tipo de egocêntrico é possessivo. Ele manipula as pessoas, seus parentes, seus amigos e domina-os compulsivamente. Ele as "marca" como se fosse dele. Ele os influencia com seu espírito dominador e sua personalidade. Ele atribui a elas suas próprias características de personalidade. Ele projeta-lhes os seus sentimentos frustrados, seus medos, suas esperanças. Eles são uma parte integrante dele, inseparável, proporcionando socorro emocional.


Quando o egocêntrico diz: "Meu parceiro é arrojado e incontrolável", "Como esperto é o meu parceiro!", "Meu parceiro é muito astuto" ou "Meu parceiro sempre acerta", ele vê a si mesmo, é como sua imagem projetada em um espelho. Seus amigos, seus filhos, sua esposa, ele considera como uma espécie de bem de luxo. O egocêntrico não ama as pessoas, ele se relaciona com elas. Ele não consegue ver os outros como seres humanos. É por isso que ele objetiva de pessoas, as vê como coisas, o que torna mais fácil para ele interagir com elas. Os parceiros são imprescindíveis, se confiáveis, sempre ali, obedientes, fáceis de controlar e manipular, cumprindo sempre o desejado por ele.

Eduardo G. Souza.
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