Eu cheguei a uma idade que quero simplesmente viver!
Eu quero sentar perto da janela, quando chover, e a ver as
gotas escorrerem pelo vidro e molhar o chão.
Eu quero ler livros sem compromisso, sem que eu tenha de ser
testado pelo seu conteúdo.
Eu quero escrever porque eu quero, não porque eu tenha que
provar ou ensinar algo a alguém.
Eu quero ouvir os sons do meu corpo!
Eu quero cair no sono quando a lua esteja alta e acordar,
lentamente, quando o sol iluminar o meu rosto, sem lugar para correr e chegar.
Eu não quero ser governado por dinheiro, relógio ou
quaisquer das restrições artificiais que a humanidade impõe a si mesma.
Eu só quero ser! Sem limites! E perscrutar o infinito.
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Eduardo G. Souza.
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